Não houve proposta de realizar a greve ou uma paralisação por duas razões: O recuo da greve do Rio de Janeiro e a campanha que o sindicato fez dizendo que era ilegal a assembléia sem o sindicato.
Os empregados ficaram um tanto inseguros, o que não possibilitou uma assembléia mais massiva e com condições de deflagrar uma greve. Essa posição foi unanime na assembléia, porém é preciso esclarecer que a disposição de fazer a greve é geral e que na próxima semana haverá uma grande greve em São Paulo.
As propostas aprovadas pela assembléia foram:
- Usar cor preta na segunda feira, 06/10, em solidariedade aos grevistas;
- Participar massivamente da plenária dia 06 e na assembléia dia 07;
- Exigir democracia na assembléia; direito a todos de usar o microfone; votação de todas as propostas; retirada dos seguranças; contagem dos votos quando solicitada;
- Exigir uma assembléia especifica para debater as questões específicas e eleger um representante de base para acompanhar as negociações;
- Buscar formas juridicas (MPT ou ação judicial) de garantir a democracia na assembléia;
- Realizar uma campanha de convencimento dos bancários e esclarecimento à população aos moldes dos metroviários (com um jaleco, tarja, etc, com dizeres "Estamos em Campanha Salarial";
- Exigir uma mudança no estatuto do sindicato, incluindo a proporcionalidade direta para a diretoria, a revogabilidade de mandato e a reeleição por apenas uma vez;
- Agitação com um carro de som nas ruas informando sobre a assembléia;
- Eleição de uma Comissão de cinco pessoas para encaminhar essas questões;
Além disso, como foi necessário alugar o salão para realização da assembléia, uma vez que o sindicato não cedeu o espaço, houve uma coleta entre os presentes que arrecadou quase o valor global gasto.
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