sexta-feira, 24 de outubro de 2008

O que aconteceu com a audiência de conciliação no TST

Em São Paulo, o sindicato defendeu com todas as suas forças que fosse suspendida a greve no dia de ontem (23/10).



Usando todo tipo de argumento, fez terrorismo, xingou a Oposição, acusou o PSTU de manipular a assembléia, disse que tinha gente surfando a greve, enfim, não faltou baixaria.



Mas, o mais sério foi o argumento de que se não se aceitasse o acordo, a campanha terminaria no TST, com um julgamento desfavorável aos trabalhadores. Disseram em alto e bom som que a audiência de conciliação seria hoje e que ninguém tinha que esperar nada dela.



A Oposição defendeu que a greve continuasse para pressionar a mesa de conciliação.



Resultado: Ganhou a continuidade da greve com 2/3 dos votos, de uma assembleia de mais de 1.ooo pessoal.



Para supresa da categoria, após a assembléia, o sindicato anunciou em seu site que não haveria mais a audiência de conciliação, pois ela havia sido suspensa naquela noite.



Além de mal contada esta história, o pessoal do Rio de Janeiro nem sabia dessa audiência, e isso nem foi falado na assembléia deles.



Na assembléia de hoje o pessoal vai cobrar da diretoria de São Paulo um esclarecimento sobre isso.

São Paulo e Rio de Janeiro continuam na greve

As duas maiores bases do país permaneceram na greve nesta sexta feira, São Paulo e Riod e Janeiro.

Em SP a expectativa da assembléia foi de que pudesse aparecer alguma proposta diferente na audiência de Conliliação no TST, e foi mantida agreve, mesmo contra a vontade do sindicato.

Infelizmente, todos foram surpreendidos, depois da assembléia, pela notícia de que não haverá audiência de conciliação hoje.

A greve segue parcial em São Paulo. No Rio de Janeiro, a greve segue muito forte. Lá, diferente de São Paulo, ninguém sabia de audiência no TST, a a proposta foi rejeitada.

Outros estados também continuam em greve (veja neste blog o quadro da greve hoje).

Quadro de greve nacional dia 24/10

Confira quais as bases sindicais que rejeitaram a proposta da CAIXA e mantêm a greve:

Anápolis (GO)
Baixada Santista
Bauru (SP)
Campina Grande (PB)
Campo Grande (MS)
Cajazeiras (PB)
CearáCorumbá (MS)
Goiana (PE)
GoiásJoão Pessoa (PB)
Itabuna (BA)
Itajaí (SC)
Piauí
Patos e Região (PB)
Pombal (PB)
Rio de Janeiro (RJ)
Santa Cruz do Sul (RS)
São Bento do Una e Região (PE)
São Carlos (SP)
São José do Rio Preto (SP)
São Leopoldo (RS)
São Paulo
Santa Rita (PB)
Santos (SP)
Sousa (PB)
Três Rios (RJ)
Uberaba (MG)
Zona da Mata e Sul de Minas

* fonte Contec

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

É preciso continuar a greve, amanhã tem conciliação no TST

Os empregados da Caixa estão demonstrando uma enorme garra nesta campanha salarial. Mesmo depois de haver uma proposta aceita pelos demais bancos, os empregados da Caixa continuaram na greve para melhorar a proposta.

Agora, precisamos reforçar os piquetes e convencer a todos de que não é hora de voltar. Amanhã haverá audiência de conciliação no TST e temos que nos manter unido para mostrar nossa força e arrancar uma proposta melhor.

CUT divide as assembléias para facilitar a aprovação da proposta

A orientação do Comando Nacional foi de separar as assembléias para votar a proposta da Fenaban, mas com orientação para aceitação da mesma.

Esse operativo de separar foi para enfraquecer a greve da categoria, eles sabiam que na CEF a greve era muito forte e orientaram separar para poder enfraquecer o movimento nacional.

Na CEF a orientação era para que a proposta não fosse rejeitada.

Mais uma vez a CUT presta um grande serviço aos banqueiros e ao governo.

Greve na CEF pode ser vitoriosa, mas precisa de uma diretriz

A greve na CEF segue forte na maior parte do país. Alguns sindicatos da CUT saíram da greve por orientação da própria diretoria do sindicato.

Dos que saíram, tem 3 que são muito importantes: Brasília, Porto Alegre e Curitiba.

O MNOB está defendendo que é preciso fortalecer esta greve. Para isso vamos colocar nas assembléias uma exigência ao Comando Nacional que chame os sindicatos que recuaram da greve para que voltem imediatamente e fortaleçam nosso movimento.

O MNOB também vai propor uma contra proposta para ser levada à negociação que é:

10% sobre todas as verbas para todos
Anistia geral dos dias de greve
Plano de reposição das perdas salariais
Isonomia para os Novos (licença prêmio, ATS e VP)
Rediscussão das condiocionantes para migração para PCS2008 e o PCC

Também vamos propor que os sindicatos façam um cartaz com a foto da Maria Fernanda com os dizeres “Traidora, ex-sindicalista não negocia com os empregados da CEF” e um outro cartaz cobrando o governo “Lula, mande a Caixa abrir negociação com os empregados em greve”

Informes do país

Ceará

Em Fortaleza a Greve continua na Caixa, no BB e no BNB. Assembléia unificada com quase 1000 bancários com crachás diferenciados definiu também o término da greve nos privados onde os engravatados vieram com tudo. Pode ser que a greve não se sustente amanhã (hoje 23.10.2008) por causa do quadro nacional derrotado pelo comando pelego da Contraf/Cut, mas que foi uma vitoria dos lutadores contra todos que vieram acabar com a nossa greve, foi e não esqueceremos jamais!

Brasília

Assembléia do BB

Começou bastante atrasada para que desse tempo para os fura-greve chegarem.

Os do Sede I tiveram o maior trabalho de apertar o botão do elevador e a alegria de passar pelo corredor polonês ouvindo os cânticos do romantismo do pelego moderno, ou de terno.

Os do Sede III, coitadinhos, não atravessaram nenhum corredor, mas tiveram que atravessar na chuva o espaço sem cobertura que separa o Sede III da cobertura do Sede I.

Depois, como não podia deixar de ser, veioo terrorismo dos informes: aqui em BSB o Ministério (ou seria mistério)Público ajuizou a greve no TRT e o juíz se "julgou" incompetente paratal e enviou ao TST, que prontamente aceitou, marcando audiência de"conciliação" para sexta-feira. Ontem o advogado do Sindicato (mas nãodos trabalhadores) já havia usado a mesma dose do mesmo veneno.
Além do jáfamoso "informe": Já fizemos muito, não dá mais, explode coração (acho que quiseram dizer: "que exploda a vossa luta").
Assim que abriram as inscrições para as intervenções, fui lá meinscrever. Já estavam encerradas. Resultado: 5 falas pró Sindicato,ops! digo, contra a greve; 1 não-intervenção, ou 1 fala do mais oumenos, ops!, ou melhor, nem mais, nem menos, apenas mirou seus canhõespara nós do MNOB daqui do DF; e 1 intervenção, apenas 1 intervenção, a do Manoelzinho, que foi muito bem na defesa da continuidade da greve.
Junte-se à receita a gerentada e os apenas engravatados que só tiveramo trabalho de apertar o botão do elevador dos prédios. Some-se amuita gente "cansada" da greve, sem estar nela. Outras não tão cansadas por estar nela.
E algumas que estavam cansadas, estavam na greve e cansadas da greve. Os "nossos novos" pelegos nem precisaram mexer muito para azedara receita. Resultado final: o BB fora da greve.

Assembléia da CEF

Mandaram aquele mundaréu de gente pro porão do navio: minúsculo auditório do patrão, no 2º subsolo do edifício da filial da Caixa. Resultado inicial: teve muita gente daquele mundaréu que nem conseguiu chegar perto, que dirá ouvir alguma coisa, que dirá ver alguma coisa. Resultado parcial: subiram pro céu aberto, ou pro relento, porque parou de chover.
Aí recomeçou a chuva, recomeçou a andança, recomeçou a corrida para se esconder dela (da chuva, não da assembléia).
Esta gente não se cansa não? Nem mesmo os gerentes que a "nossa nova" burocracia passou de agência em agência chamando para o ofício "democrático" de acabar com a greve?Não cansaram nem de esperar acabar a assembléia do BB para ocupar o mesmo espaço e recomeçar a andança e a assembléia.
Aí já partiram para as intervenções: 1 a favor da greve; outra contra. Como são práticos esses "nossos novos" pelegos! O contra greve não falou, nem apelou, vociferou contra a aguerrida base grevista da Caixa, chamando-os de irresponsáveis e outras coisitas mais.Resultado final: duas votações no olhômetro e dúvidas.
Partiram para colocar o voto (crachá) na Caixa (urna) e, desculpem-me, não anotei o resultado final, mas foi em torno de 420 contra a greve e 360 a favor, achando que, na bagunça que virou a votação, teve muita gente que não votou, ou não botou seu crachá na caixa, posto que no olhômetro havia mais de mil pessoas na assembléia.
Enfim, a greve acabou, ou acabaram com ela.Resultado final esperado: visto que nunca se viu tanta vaia pra tão "novos" burocratas, o que se espera é que a terra lhes seja leve; ou que alguém venha aqui e os leve; ou que (nós) as oposições daqui façam o que deve; organizem e organizem-se para dirigir as futuras greves.
Resultado final esperado II: Ah, os gerentes da Caixa! Esses gerentes que não se emendam! Ano passado, se humilharam, quase pediram de joelhos para que a greve continuasse e ver se conseguiam melhorar a sua (deles) PLR, nivelada por baixo.
Este ano, nem se acanharam em serem trazidos como gado à assembléia pra levantar o crachá azul no alto de sua (deles) cabeça (que pensa?!) pra mais uma vez engolirem míseros 8,15%, já defasados pela inflação de setembro, outubro, novembro... O que fazer? Que esta cartesiana terra lhes seja leve; ou que a crise e a inflação lhes dêem o que se deve.

Mogi das Cruzes

Em Mogi das Cruzes continua a greve na Caixa.Com 89 bancários da Caixa presentes e 88 votaram a favor da continuidade dagreve. Quase todos os gerentes que estavam presentes, quando viram queestavam em menor número e seriam derrotados na votação, sairam daassembléia.

Bahia

Na assembléia aqui de Salvador, a maior de toda a campanha (por volta de 1000 participantes) , aprovou por maioria a proposta da Fenaban para os privados e também a do BB, essa última por uma margem muito pequena (55% X 45%).Já na votação da greve da CEF e no BNB, por ampla maioria, foi aprovada a continuidade do movimento amanhã, com nova assembléia a noite para avaliar o quadro nacional e o andamento das negociações.

Quadro das Assembléias de ontem (22/10)

Quadro das Assembléias de ontem (22/10)

Base sindical Fenaban Banco do Brasil Caixa Federal
São Paulo - SP Aprovou Aprovou Greve continua
Rio de Janeiro - RJ Aprovou Rejeitou mantém greve
Brasília Aprovou Aprovou Aprovou
Belo Horizonte - MG Aprovou Aprovou mantém a greve
Bahia Aprovou Aprovou mantém a greve
Curitiba - PR Aprovou Aprovou Aprovou
Pernambuco Aprovou Aprovou Assembléia sexta
Ceará Aprovou mantém greve mantém greve
Porto Alegre - RS Aprovou Aprovou Aprovou
Florianópolis - SC Aprovou Aprovou mantém greve
Espírito Santo Aprovou Aprovou
Campinas Aprovou Aprovou Mantém greve
Mato Grosso Aprovou Aprovou Greve suspensa
Pará/Amapa Aprovou Aprovou mantém a greve
Paraíba Aprovou Aprovou mantém a greve
Piauí Aprovou Aprovou Rejeitou. Volta ao trabalho e tem nova assembléia nesta quinta
Roraima Aprovou Aprovou Aprovou
Sergipe Aprovou Aprovou mantém a greve
Rondônia Aprovou Aprovou mantém a greve
Alagoas Aprovou Aprovou mantém greve
Acre Aprovou Aprovou Aprovou
ABC - SP Aprovou Aprovou Aprovou
Santos - SP Aprovou Aprovou
Campo Grande - MS Assembléia nesta quinta
Campina Grande - PB Aprovou Aprovou Mantém greve
Campo Mourão - PR Aprovou Aprovou mantém a greve
Chapecó - SC Aprovou Aprovou mantém a greve
Santa Cruz do Sul - RS Aprovou Aprovou Mantém greve
Santo Ângelo - RS Aprovou Aprovou Aprovou
Sul Fluminense - RJ Aprovou Aprovou
Teresópolis - RJ Aprovou Aprovou Estado de greve
Três Rios - RJ Aprovou Aprovou Mantém greve
Vitória da Conquista - BA Aprovou Aprovou mantém a greve
Guaratinguetá - SP Assembléia nesta quinta
Jaú - SP Aprovou Aprovou Assembléia nesta quinta
Ponta Porã - MS Aprovou Aprovou Assembléia nesta quinta
Sorocaba - SP Aprovou Aprovou
Itabuna - BA Aprovou Aprovou mantém a greve
Bragança Paulista - SP Aprovou Aprovou mantém a greve
Santa Maria - RS Aprovou Aprovou Aprovou
Vale do Paranhana - PR Aprovou Aprovou mantém a greve
Corumbá - MS Assembléia nesta quinta
Rio Claro - SP Aprovou Assembléia nesta quinta
Rondonópolis - MT Aprovou
Araçatuba - SP Aprovou Aprovou Aprovou
Marília - SP Assembléia nesta quinta
São Carlos - SP Aprovou Aprovou Mantém greve
Piracicaba - SP Aprovou Aprovou Aprovou
Tupã - SP Assembléia quinta
Uberaba - MG Aprovou Aprovou Mantém greve
Votuporanga - SP Assembléia quinta
Zona da Mata e Sul de Minas Aprovou Aprovou mantém greve
Catanduva - SP Aprovou Aprovou Assembléia quinta
Barretos - SP Aprovou Aprovou Assembléia quinta
Araraquara - SP Aprovou Aprovou Aprovou
Assis - SP Aprovou Aprovou Assembléia quinta
Guarulhos - SP Aprovou Aprovou Aprovou
Jundiaí - SP Aprovou Aprovou Assembléia quinta
Presidente Prudente - SP Aprovou Aprovou Assembléia quinta
Taubaté - SP Aprovou Aprovou Assembléia quinta
Vale do Ribeira - SP Aprovou Aprovou Aprovou
Jacobina - BA Aprovou Aprovou Aprovou
Mogi das Cruzes - SP Aprovou Aprovou Assembléia quinta
Arapoti - PR Aprovou Aprovou Assembléia quinta
Guarapuava - PR Assembléia quinta
Cornélio Procópio - PR Aprovou Aprovou Aprovou
Feira de Santana - BA Aprovou Aprovou mantém a greve
Bauru - SP Segue a maioria Segue a maioria Greve continua
Campos - RJ Aprovou Aprovou Assembléia quinta
Carazinho - RS Aprovou Aprovou Aprovou
Cariri - CE Aprovou mantém a greve mantém a greve
Paranavaí - PR Aprovou Aprovou Aprovou
Petrópolis - RJ Aprovou Aprovou Assembléia sexta
Rio Grande do Norte Rejeita Rejeita mantém a greve
Santa Rosa - RS Aprovou Aprovou Aprovou

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Propostas ainda precisam ser melhoradas

A proposta apresentada foi um avanço, obtido graças à greve. Mas, a proposta poderia ser melhor.

Temos que entender que os limites colocados para melhorar essa proposta.

Primeiro, a própria crise financeira internacional que já chegou ao país e limita a possibilidade de grandes conquistas. A conjuntura atual é diferente de setembro, quando os metalúrgicos conseguiram reajustes de 11% a 14%.

Segundo, o papel dos sindicatos e do Comando Nacional da CUT que estão sempre enganando dos trabalhadores, mantendo a negociação na mesa da Fenaban (mesa única) ao invés de negociar em separado com o BB e a CEF.

Diante disso, e depois de 22 dias de greve o que se apresenta como proposta é sim uma conquista.

No entanto, o MNOB considera que é preciso melhorar mais um pouco. Entendemos que tem que ser estendido os 10% para todos e mais:

Nos privados:
10% para todos, anistia dos dias de greve, estabilidade até o próximo dissídio

No BB:
10% para todos, anistia dos dias de greve, implantação de um novo PCS até 30.06.09,prazo para conclusão das mesas temáticas em 31.03.09, direito ao acumulo e conversão em espécie do abono assiduidade para todos, abrir negociação sobre o projheto USO, Fim da lateralidade,

Na Caixa:
10% sobre todas as verbas para todos
Anistia geral dos dias de greve
Plano de reposição das perdas salariais
Isonomia para os Novos(licença prêmio, ATS e VP)
Rediscussão das condiocionantes para migração para PCS2008 e o PCC

Bancários de São Paulo fazem manifestação na Av. Paulista sem a participação do Sindicato

Após a assembléia fajuta no dia 20/10, onde não se deu nenhuma informe, não houve nenhum debate e nenhuma deliberação, os bancários de São Paulo, cansados da postura autocrática do sindicato, voltaram a fazer uma atividade sem a presença da diretoria daquela entidade.

Foi realizado um Ato na Av. Paulista, em frente à agência da CEF, que é um ponto tradicional para as greves da categoria.

O Ato foi organizado em meio ao final da assembléia, em uma reunião sem que o som e com a revolta de todos com a postura desrespeitosa da diretoria que não permitiu nenhuma discussão e apresentação de propostas. Com isso, apenas algumas pessoas ouviram o recado da Oposição para organizar a manifestação no dia seguinte.

No ato, estiveram presentes cerca de 100 bancários. Compareceu a imprensa e houve apoio da Conlutas fornecendo um carro de som para a manifestação.

Como o prédio da Paulista é também o local onde fica o escritório do Ministro Guido Mantega, foi organizada uma comissão de grevistas que foi entregar uma carta para ele, exigindo uma interferência do governo nos bancos federais para abertura de negociação.

Greve arranca proposta na Fenaban, BB e CEF

Finalmente saiu uma proposta maior na Fenaban, CEF e no BB, depois de quase um mês de greve nacional da categoria.

A proposta é:

reajuste salarial de 10% para quem ganha até R$ 2.500 (ordenado e gratificação, sem contar o anuênio/ATS) e de 8,15% para os que ganham mais de R$ 2.500;

(PLR): a regra básica (80% do salário mais R$ 878) seria alterada para 90% do salário mais R$ 966 – valor da parte fixa reajustado em 10%. Para os bancos que distribuírem menos de 5% do lucro, o teto do pagamento subiria de dois salários para 2,2 salários - A regra da parcela adicional – conquista de 2006 – continua igual e de acordo com o crescimento do lucro pode atingir o teto de R$ 1.980. Será necessário aguardar o resultado do desempenho dos bancos em 2008 para saber quanto cada trabalhador receberá;

As demais verbas, como os vales alimentação, refeição, auxílio-creche/babá e a 13ª cesta-alimentação seriam reajustadas pelos 8,15%. As diferenças salariais e das verbas vêm na folha de pagamento do mês de novembro;

A Fenaban não aceita anistiar os dias em greve e propôs a compensação dos dias parados, entre o dia 30 de setembro (quando aconteceu a paralisação de 24 horas) e 22 de outubro, quando a greve pode ser encerrada, caso os bancários aceitem a proposta. A compensação aconteceria até o dia 15 de dezembro. Passado esse período, o que não for compensado será anistiado.

Para o BB a proposta é:
O índice de 10% será aplicado no VP do E1 e mantido o interstício de 3% no Plano de Cargos e Salários (PCS), o que estenderá o mesmo percentual a todos os níveis. Os 10% também serão aplicados a todos os VRs (Valor de Referência) e NFRs (Nível de Função e Representação) cujos valores forem inferiores a R$ 2.500. Para os VRs e NFRs com valores superiores a R$ 2.500, o índice de reajuste será de 8,15%,

PLR - O BB manterá o modelo utilizado nos semestres anteriores. Apesar de o pagamento continuar sendo semestral, o acordo a ser assinado terá validade de um ano,

Modelo fixo - O modelo prevê pagamento de 4% do lucro líquido, distribuídos de forma linear, o que garante o valor de R$ 1.916,54, além do valor fixo de R$ 483 (a metade do valor fixo da Fenaban). Ainda no módulo fixo, será garantido o valor de 45% do VP do E6 para os escriturários, o que significa R$ 614,93. Para os caixas executivos, 45% do VP do E6 mais comissão de caixa, totalizando R$ 886,61. Para os demais cargos, 45% do VR;

Módulo bônus - Para os demais cargos comissionados, será pago um valor a título de bônus conforme a função, de forma que o montante totalize os percentuais divulgados pelo banco, que variam de 1,70 até 3,0 VRs. Esse complemento está condicionado ao cumprimento do ATB (acordo de trabalho) no semestre. Haverá pagamento de valores proporcionais em tabela a ser divulgada para aqueles que não cumpriram integralmente o ATB;

Plano Odontológico - O BB concordou em implantar o Plano Odontológico da Cassi até 30 de junho de 2009, sem ônus para os funcionários. O custo da implantação será arcado pelo banco.Para os procedimentos que não forem cobertos pelo plano da Cassi, continuará existindo o financiamento pelo PAS;

PAS – Auxílios e adiantamentos. Pela proposta do BB, os funcionários terão direito a todos os benefícios previstos, garantindo a isonomia entre antigos e novos;

Ausências – Todos os funcionários passam a ter direitos iguais, acabando com as discriminações entre pós e pré-98;

Mesas temáticas – O BB concorda com a instalação de mesas temáticas para tratar de assuntos definidos em comum acordo entre as partes, dentre os quais terceirização, assédio moral, PCCS (lateralidade, remuneração etc.). Nos próximos 15 dias, será instalada a mesa que tratará dos assuntos referentes à incorporação do Besc;

Bônus 200 anos – O banco distribuirá o valor de R$ 120 milhões, divididos de forma linear entre os funcionários, o que dará em torno de R$ 1.300.

Para a CEF:

“A Caixa assume integralmente a proposta econômica FENABAN, que consiste em:Reajuste de 10% para os bancários com remuneração atual de até R$ 2.500,00 Reajuste de 8,15% para os bancários com remuneração atual acima de R$ 2.500,00.

Reajuste dos benefícios em 8,15%, conforme abaixo:
* AUXÍLIO-ALIMENTAÇÃO/REFEIÇÃO - De R$ 323,84/mês para R$ 350,23
* AUXÍLIO-CESTA ALIMENTAÇÃO - De R$ 252,33/mês para R$ 272,89
* 13ª. CESTA-ALIMENTAÇÃO - De R$ 252,33/mês para R$ 272,89
* AUXÍLIO-CRECHE - De R$ 181,40 para R$ 196,18

Resultando em ganhos adicionais, na CAIXA serão aplicadas as condições abaixo:

- Referëncia 201 (ESU2008) - De R$ 1.244,00 para R$ 1.369,00, superior em 35,06% ao piso salarial da Convenção Coletiva de Trabalho dos Bancários, que será de R$ 1.013,64

- Aplicação de 10% de reajuste em todas as referências salariais do PCS da carreira administrativa e da carreira profissional, mantendo os percentuais entre as referências salariais (ganho real de 2,85% para todos os cargos efetivos)

- Reajuste do piso de mercado dos cargos em comissão componentes do TA1 a TA4 em 10%.

- A aplicação do reajuste de 10% representa ganho de 39,86% acima da inflação.

PARTICIPAÇAO NOS LUCROS E RESULTADOS - PLR

A Caixa assume integralmente a proposta FENABAN, que consiste em:

PLR - Regra BásicaA regra para o pagamento da PLR Básica será de 90% da Remuneração Base - RB (12,5% de aumento na cota praticada em 2007), acrescida de parcela fixa de R$ 966,00 (AUMENTO DE 10% NA PARCELA FIXA) com teto de R$ 6.301,00 (aumento de 8,15%).

PLR Adicional - Na CAIXAAlém da PLR básica, será paga também parcela adicional calculada pela divisão de 8% da variação do lucro líquido de 2008 em relação ao de 2007 por empregado. A regra prevê o valor mínimo de R$ 1.320,00 e o máximo de R$ 1.980,00 por empregado. Quanto maior for o lucro da CAIXA em 2008, maior poderá ser esta parcela até o teto fixado na Convenção.

PLR TOTAL (Regra Básica + Parcela Adicional) - Na CAIXACom base nos valores de remuneração dos empregados e o lucro projetado para o ano de 2008, a PLR na CAIXA deve ser paga com base no intervalo abaixo:

PLR Mínima de R$ 3.518,10PLR Máxima de R$ 7.621,00

ANTECIPAÇÃO DA PLR

Em até 10 dias após a assinatura da Convenção Coletiva/Acordo Coletivo de Trabalho, será paga uma antecipação de parte da PLR anual, que será de 50%, por empregado, limitado a R$ 3.150,50. 2)

IMPLANTAR NOVO PCCA

CAIXA assume o compromisso de desenvolver o projeto do novo Plano de Funções Comissionadas até 30 JUN 09, iniciar sua implantação no segundo semestre de 2009 e finalizá-lo até dezembro 2009, condicionada a aprovação dos órgãos controladores.

O novo PFC, instrumento da Gestão de Pessoas, será desenvolvido com o objetivo de aperfeiçoar os mecanismos de gestão, responder às premissas da estratégia da empresa e modelo organizacional.

O instrumento deverá ter viabilidade técnica e econômico-financeira de forma a ser sustentável e possibilitar o planejamento de trajetórias profissionais possíveis para o encarreiramento de empregadas e empregados no exercício das funções comissionadas.

3) REVISÃO DA ESTRUTURA DA CARREIRA PROFISSIONAL

A CAIXA assume o compromisso de desenvolver e implementar projeto de revisão da atual estrutura da Carreira Profissional e implementá-lo a partir do primeiro trimestre 2009.

O estudo será referenciado em pesquisas entre empresas que incluam o segmento de bancos, privados e públicos, empresas estatais, órgãos da administração pública e de empresas especializadas na área de conhecimento do cargo efetivo pesquisado.

O instrumento deverá ter viabilidade técnica e econômico-financeira de forma a ser sustentável, e sua implantação está condicionada a aprovação dos órgãos controladores.

Estar desvinculado do plano REG/REPLAN da FUNCEF sem saldamento será um dos requisitos do processo.

4) CONTRATAÇÃO DE NOVOS EMPREGADOS PARA A CAIXA

A CAIXA obteve autorização junto aos órgãos controladores para contratar 3.100 novos empregados, elevando o limite atual do quadro de pessoal próprio de 78.524 para 81.624 empregados. As contratações ocorrerão condicionadas a dotação orçamentária aprovadas para o ano de exercício.

A nova política de provimento da CAIXA define como regra que as novas contratações de empregados ocorram para lotação exclusiva nas Agências e PAB.

5) APOSENTADOS E PENSIONISTAS

Auxílio-Alimentação para PensionistasQuando do falecimento de ex-empregado, aposentado após 1995, e que recebia o benefício por força de decisão judicial, a CAIXA se compromete a estender o pagamento do Auxílio-Alimentação para pensionistas, independente de ingresso de ação judicial para tal fim.

13ª. Cesta Alimentação

A CAIXA assume o compromisso de estender o pagamento da 13ª Cesta Alimentação para os aposentados que já recebem o benefício cesta-alimentação por força de liminar ou decisão judicial definitiva.

6) ACORDO AUXÍLIO-ALIMENTAÇÃO EMPREGADOS ADMITIDOS ANTES DE 1995

A CAIXA se compromete a concluir estudos em andamento e apresentar proposta de acordo extrajudicial ou judicial com empregados que ingressaram na CAIXA antes de 1995 e venham a se aposentar e se desligar da CAIXA, para conciliação de demandas relacionadas ao benefício Auxílio-Alimentação.

7) CONDIÇÕES MELHORES DE ACESSO AO CRÉDITO HABITACIONAL A CAIXA assume o compromisso de conceder crédito habitacional para os empregados adotando as melhores condições praticadas para seus clientes, observadas as diversas linhas de financiamento existentes.

8) CAIXAS DE RETPV

Todos os empregados ocupantes do cargo em comissão de Caixa de RETPV serão transferidos para o PV e designados no cargo em comissão de Caixa PV.O atendimento a essa reivindicação será viabilizado com a implantação do projeto de unificação das baterias de caixas do PV e RETPV, que resultará na criação de bateria única em cada Ponto de Venda. Aplicando-se o novo reajuste, o Caixa PV passará a receber o piso de R$ 2.193,00. O Caixa de RETPV, ao ser designado no cargo de Caixa PV, terá acréscimo de ate 25,17% sobre a sua remuneração.Inicialmente serão contempladas 400 agências em todo o país.

9) LIBERAÇÃO DE NOVOS DIRIGENTES SINDICAIS

Elevar o quantitativo de empregados liberados para atuar como dirigente sindical com ônus para a CAIXA dos atuais 127 para 130, adotando-se como critério a proporção de 1:600 com base no quadro em Ago/2008 (78.524).

10) PORTAL NA UNIVERSIDADE CAIXA PARA DIRIGENTES SINDICAIS

A CAIXA assume o compromisso de abrir acesso ao Portal da Universidade Corporativa CAIXA para realização de cursos à distância, por empregados liberados para atuação como dirigente sindical”.

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Assembléia de São Paulo - vergonha nacional

Na ultima quinta feira, 16/10, o sindicato dos bancários de São Paulo usou de um expediente contra os gerentes que vieram para a assembléia, que a Oposição não concorda. Não deixou haver nenhum debate e nenhuma votação, simplesmente encerrou a assembléia dizendo que a proposta havia sido rejeitada e que a greve continuava.

Sabemos que em uma assembléia cheia de gerentes, o risco de se acabar com a greve e voltar sem nada é muito grande. No entanto, a alegria dos bancários com o fato dos gerentes terem "pago um mico" e sairem sem poder votar foi um motivo de grande alegria para todos os grevistas presentes.

Mas, como a CUT fez aquilo, não como tática, mas como algo que lhe é peculiar a diretoria do sindicato repitiu o mesmo script no dia de hoje, 20/10. Detalhe, hoje não havia gerentes na assembléia.

A diretoria do sindicato impediu o debate, a apresentação e votação de propostas que fossem necessárias para fortalecer a greve para o dia seguinte.

Esse método de fazer assembléias atropelando a base só serve para enfraquecer o movimento e, neste sentido, serve para fortalecer os patrões.

A categoria não pode permitir que o sindicato continue a fazer esse tipo de coisa nas assembléias da categoria. É preciso se organizar e exigir democracia e respeito aos trabalhadores.

Mantida a GREVE em Todas as capitais

Hoje, 20/10, não saiu nenhuma proposta nas mesas de negociação Fenaban, BB e CEF.

Isso é mais que suficiente para manter a greve nacional da categoria. Uma greve, aliás, que continua forte em todo o país.

A abertura de negociação é fruto dessa mobilização, em que os trabalhadores não aceitam que os banqueiros coloquem a crise em suas costas.

Só com a greve é que se poderá conquistar alguma coisa. Se agreve continua é possível arrancar uma conquista, se ela se acaba os trabalhadores vão perder, porque os banqueiros vão se aproveitar para arrochar ainda mais os salários e depois vão atacar outros direitos e, até mesmo, o direito ao emprego.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

A greve pelo país

São Paulo

A assembléia de ontem (16/10) foi invadida por gerentes da CEF e do BB que vieram “a paisana” para não serem identificados. Foram orientados a tirar a gravata e os paletós.

Essa postura escrota demonstra a má intenção que estavam tendo ao vir participar de uma assembléia de greve, sem estar participando da greve. Obvio que eles também não tinham nenhuma intenção de acatar a decisão da assembléia.

Para decepção da gerentada e alegria dos grevistas, o sindicato utilizou de sua tradicional falta de democracia e “atropelou” a base informando que o Comando Nacional já havia rejeitados a proposta e que não tinha mais nada que discutir, mantendo a greve e marcando nova assembléia para a segunda feira 20/10.

Piauí

No Piauí, a assembléia de ontem (16/10), contou com cerca de 150 pessoas e aprovou por unanimidade, a continuidade da greve.

Aqui, o nível de adesão é fortíssimo, principalmente na CEF, sendo muito bom também nos privados, onde estamos tendo problemas com a polícia militar no Bradesco, desde o começo da greve. Porém a direção do sindicato negociou com o banco, e desde ontem, apenas 03 colegas entraram na agência, funcionando muito precariamente.

Há uma vontade na base de fazer greve, fruto da precarização das nossas condições de trabalho e do arrocho salarial.

Há bancos, o Real por exemplo, no qual para manter a greve, precisa de apenas uns, às vezes até só um diretor/ativista na porta dos bancos.
Porém a maioria dos grevistas fica em casa, não aparecendo nos piquetes. Amanhã , 17/10, Há a possibilidade de fazermos um apitaço em frente à Superintendência do BB.

Curitiba

Desde o início da greve, hoje foi o dia em que os bancários compareceram em maior quantidade, em torno de 700 pessoas.

A assembléia de ontem (16/10) foi rápida, após os informes relâmpagos, aprovamos por ampla maioria a continuidade da greve, proposta pelo sindicato.

O sindicato conseguiu anular a liminar concedida ao Bradesco, único banco fora da greve, sem piquetes, sem faixas e amparado na multa diária imputada ao sindicato, no valor de 70 mil/hora, em caso de desobediência.

Hoje (17/10) vai ter greve na "Senzala Vermelha".

Ao contrário de outros anos, as nossas assembléias têm sido rápidas. Ontem, na entrada visualizamos crachás que são distribuídos para votação. Rapidamente foram engavetados, provavelmente, porque mediram o ânimo dos bancários em continuar a greve.

Distribuímos texto prevenindo o pessoal para um possível golpe, em razão do ACORDÃO do sindicato de SP com o TRT.

Nosso jornal tem 100% de aceitação, principalmente depois que distribuímos o jornal do MNOB sobre a campanha, na semana passada.

Um membro do sindicato chamou o jornal de "jornaleco", com isso, deram um tiro no pé, porque os presentes protestaram e fizeram fila para pegar o jornal, teve uns que se prontificaram em nos ajudar a distribuir.

Hoje, quando chegamos com o panfleto, muitos levantaram a mão para pegar.

Precisamos nos manter unidos para mantermos o movimento, como temos pouco espaço nas assembléias, o jeito é produzir e distribuir o material, esclarecendo, orientando e protestando.

A Caixa e o BB já descontaram dia parado da greve

Ontem os funcionários do BB e da CEF foram surpreendidos com a notícia de que estavam sendo descontados pela greve do dia 30.

Essa postura dos bancos públicos federais é lamentável, principalmente porque na direção destes bancos estão ex-sindicalistas que sempre cobraram o direito de greve e agora, em plena greve, praticam esse tipo de sacanagem.

Liminar contra o corte de ponto

Caixa não poderá cortar o ponto dos empregados em greve

A 12ª Vara da Justiça do Trabalho de Porto Alegre concedeu liminar à Federação dos Bancários RS nesta quarta-feira, que impede a Caixa de anotar falta não-justificada no ponto dos empregados em greve, até definição quando da negociação dos dias parados e fechamento do Acordo Coletivo de Trabalho -2008/2009.

*Feeb/RS

Sindicatos da CUT sabotam a greve, mas a greve segue mesmo sem o sindicato

Em São Paulo, o sindicato recuou do acordo que havia feito no TRT e decidiu manter a greve da categoria convocando nova assembléia apenas para segunda feira (20/10).

Infelizmente, vários sindicatos do interior de São Paulo não desistiram da “operação desmonte” e mantiveram a decisão de suspender o movimento para avaliar e retomar mais à frente.

Essa postura lamentável leva a um enfraquecimento da mobilização, diminuindo o quadro da greve nacional. Isso também coloca em risco a confiança da base nesta greve, pois, depois de tantos dias em greve, o pessoal fica temeroso em que a greve acabe sem nenhuma negociação.

O Sindicato de Assis estava avisando os delegados sindicais, na quarta feira, de que a greve seria encerrada ontem (16/10) por conta de um acordo no TRT e que todos deveriam voltar aos serviços.

O Sindicato de Araçatuba defendeu o fim da greve, mesmo com o Comando Nacional orientando qua greve deveria continuar, mas a assembléia resolver manter a greve.

O Sindicato do ABC foi o primeiro a suspender o movimento na assembléia de ontem (16/10), também o Sindicato de Mogi das Cruzes, que inclusive fez uma lambança na assembléia colocando pessoas para votar que nem estavam credenciadas.

O tiro saiu pela culatra e a greve na base de Mogi seguiu firme na CEF, mesmo sem o sindicato.

Greve continua em todas as capitais do país

Com a proposta ridícula dos banqueiros (9% para quem ganha até R$ 1.500,00 e 7,5% para quem ganha acima disto, mantendo tudo o mais como antes) nenhum bancário iria aceitar.

Bem, na verdade as assembléias foram invadidas por bancários que aceitariam a proposta. Os gerentes da CEF e do BB fizeram aquele movimento tradicional contra a greve e foram em peso para as assembléias a fim de acabar com a greve.

Foram frustrados em seu intento, pois as assembléias dos grandes sindicatos mantiveram a greve. Apenas, alguns sindicatos do interior é que saíram da greve, mesmo assim foi porque o sindicato defendeu a interrupção da greve.

Apoio internacional à greve dos Bancários

Buenos Aires,

16 de Octubre de 2008

A los compañeros del

Movimiento Nacional de Oposición Bancaria

del Brasil

Por vuestro intermedio queremos enviar a todos los trabajadores bancarios del Brasil nuestra solidaridad en la lucha que están llevando adelante.

El ejemplo de movilización que están dando y el ejercicio de la democracia sindical nos dignifica a todos como trabajadores. Además de ser las herramientas necesarias para llegar al triunfo.

En momentos donde la crisis financiera internacional se descargará sobre el movimiento obrero, pero en particular impactará sobre la estabilidad de los trabajadores bancarios se hace relevante vuestro triunfo porque será gravitante en la actitud de las patronales bancarias de todo el continente. Y es en estos momentos donde necesitamos estrechar filas sobrepasando las divisiones que nos imponen las burocracias sindicales. Estamos convencidos que para mejorar nuestros salarios, luchar por las efectivizaciones de trabajadores contratados, contra los despidos y mejores condiciones laborales los trabajadores bancarios no debemos tener fronteras.

Quedamos a su disposición.

Un fuerte abrazo.

Hernan David Patronelli (Sec. Gral. CGT - Regional Las Flores)
Fernando Cuesta (Sec. Gral. Asoc. Bancaria - Seccional Mar del Plata)
Raul Gelarreta, Jorge Rodríguez (miembros Asoc. Bancaria - Seccional Rosario)
Jose Pannocchia (miembro Asoc. Bancaria - Secc. Mendoza)
Omar Domínguez (miembro Asoc. Bancaria - Secc. Junin)
Rafael Ferreira (miembro Asoc. Bancaria - Secc. Pergamino)
Oscar Medina (miembro Asoc. Bancaria - Saenz Peña - Chaco)
Comisión Gremial Interna del Banco de Brasil (Secc. Bs. As.): Sergio Garzon TorresComisión Gremial Interna del Banco de la Provincia de Buenos Aires (Secc. Bs. As.)
Comisión Gremial Interna del Banco de la Nación Argentina (Secc. Bs.As.)
Comisión Gremial Interna del Banco de la Nación Argentina (Bahia Blanca): Juan Rodriguez
Comisión Gremial Interna del Banco Credicoop (Secc.Bs.As. ): Sandra Zapatero, Ivana Sjepanek, Ricardo Rolando.
Comisión Gremial Interna del Standard Bank (Sec. Bs. As.): Silvana JimenezComisión Gremial Interna del HSBC (Secc. Bs. As.): "Chucho" Domínguez
Comisión Gremial Interna del Bco. de Valores (Secc. Bs.As.): Oscar AlvarezAgrupaciones y activistas bancarios
Pedro Ocaña (B.B.V.A.)
LISTA 9 (Secc. Bs. As.) "LA OPOSICIÓN": Raul Fontana
Agrupación de Igual a Igual del Banco Credicoop
Agrupación Sindical Independiente de la Obra Social Bancaria Argentina

Até agora negociação não deu em nada

A negociação de hoje, 17/10, que ocorreu com a Fenaban na parte da manhã, não deu em nada.

As negociações serão retomadas agora às 15 horas. Lembramos que no final da tarde também deverão ocorrer negociações na CEF e no BB.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Recado da Oposição de Curitiba

AGORA QUE ESTAMOS FORTES, QUEREM ACABAR A GREVE.

DIGA NÃO AO “ACORDÃO”

O que nos move e nos torna dignos é a nossa luta, independente das manipulações da campanha salarial pelos nossos dirigentes sindicais, com eles ou apesar deles, seguiremos na greve.

Não vamos permitir que “rifam” a nossa luta. Desde 2004, cada ano, um GOLPE DIFERENTE.

Dessa vez formaram um quíntuplo: CONTRAF/CUT, GOVERNO, BANQUEIROS, SINDICATO DOS BANCÁRIOS DE SÃO PAULO ( o último a aderir a greve) e TRT para propor o fim da greve por 5 dias.

O sensato não seria o TRT conceder 5 dias de prazo para os banqueiros apresentarem outra proposta, afinal são eles que não negociam? Por que nós temos que parar a nossa greve pacífica?

A interrupção da greve é a quebra do movimento.

OS NEGOCIADORES DE SÃO PAULO NÃO TÊM ASCENDÊNCIA SOBRE O RESTANTE DOS SINDICATOS DO PAÍS.A JURISDIÇÃO PARA ACORDOS DO BANCO DO BRASIL E DA CEF NÃO É SÃO PAULO E MUITO MENOS O SEEB DE SÃO PAULO, MAS A CONTEC E OS REPRESENTANTES DOS BANCOS.

UM JUÍZ DO TRT NÃO DECIDE PARA A CEF E O BB - A COMPETÊNCIA AÍ É DO TST.SE A CAMPANHA DA MARTA NECESSITA DOS DIRIGENTES SINDICAIS DAS OUTRAS BASES, OS BANCÁRIOS NÃO TÊM NADA COM ISSO.QUEM DECIDO O FIM DA GREVE SOMOS NÓS, BANCÁRIOS, E NÃO A JUSTIÇA PAULISTA.

PROPOMOS:VOLTAREMOS AO TRABALHO SE BANQUEIROS E GOVERNO LULA
1) COMPROMETEREM- SE EM AUMENTAR O ÍNDICE PROPOSTO;

2) ACEITAREM A PLR PROPOSTA PELA CATEGORIA;

3) RETIRAREM A PUNIÇÃO E RETALIAÇÕES AOS GREVISTAS;

4) NÃO DESCONTAREM NENHUM DIA DE GREVE EM TODO O PAÍS;

5) ACORDAREM QUE A CONTINUIDADE OU NÃO DA GREVE NÃO ESTÁ SUBORDINADA À AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO DO TRT SP.

6) A CATEGORIA REAFIRMA A CONTINUIDADE DA GREVE CASO A FENABAN E O GOVERNO NÃO ATENDAM O CONJUNTO DAS REIVINDICAÇÕES DA CATEGORIA, BEM COMO AS PAUTAS ESPECÍFICAS DOS BANCOS PÚBLICOS;

ACORDÃO NO TRT – SP

1) COMPROMISSO DE RETORNO AO TRABALHO NO PRAZO DE 48 HORAS APÓS ESTA DATA;

2) ABERTURA DE UM CANAL DE NEGOCIAÇÃO QUE SE INICIARÁ NA PRÓXIMA QUINTA-FEIRA PELA MANHÃ APÓS A ENTIDADE DOS EMPREGADOS CONSULTAREM SUAS BASES NO PLANO NACIONAL;

3) AS PARTES NEGOCIARÃO UM ACORDO NO PRAZO DE 05 DIAS ÚTEIS APÓS O PERÍODO DE CONSULTA;

4) SUSPENSÃO DA LIMINAR A PARTIR DESTE MOMENTO, CONDICIONADO AO RETORNO AO TRABALHO;

5) HAVENDO ACORDO ENTRE AS PARTES E O RETORNO AOS SERVIÇOS, A LIMINAR SERÁ EXTINTA COM EFEITO "EX-TUNC";

6) O "ESTADO DE GREVE" CONTINUARÁ ATÉ ACORDO FINAL.AS PARTES CONCORDARAM COM O CONTEÚDO DA PROPOSTA.A SESSÃO FOI CONDUZIDA PELO DESEMBARGADOR VICE-PRESIDENTE JUDICIAL NELSON NAZAR.FONTE: VICE-PRESIDÊNCIA JUDICIALNÃO À “ENROLAÇÃO”MAIS CELERIDADE DOS BANQUEIROSELES TIVERAM MUITOS MESES PARA NEGOCIAR E AGORA QUEREM 5 DIAS?

CALENDÁRIO CONTRAF/CUT LULISTA:

13/08 - Pauta de reivindicações já está com os banqueiros
27/08 - Assédio moral em destaque no primeiro dia de negociações
02/09 - Negociação avança para política de prevenção ao assédio moral
08/09 - Banqueiros brecam rodada sobre cláusula de assédio moral
09/09 - Proposta final contra assédio moral será concluída
16/09 - Bancos dizem não para tudo e ainda querem retirar direitos
17/09 - Segundo dia de “não” dos bancos
24/09 - Bancários não aceitam proposta dos banqueiros
08/10 - Greve por tempo "indeterminado"
14/10 - Audiência no TRT / SP
16/10 - Negociação e assembléia

Não podemos permitir que esta campanha se encerre com reajusteinferior ao concedido aos metalúrgicos (11%) e sem avanços nas questões específicas (Isonomia, fim da Lateralidade, Jornada de 6 horas, Piso do DIEESE (R$ 2.074,00) e reposição das perdas salariais acumuladas desde 1994.

A CRISE ECONÔMICA DOS SALÁRIOSÉ INJUSTO QUE O GOVERNO PAGUE TRILHÕES DO DINHEIRO PÚBLICO PARA COBRIR A PERDA DO LUCRO DOS BILHONÁRIOS AGIOTAS E ESPECULADORES.

ENQUANTO A PERDA DOS SALÁRIOS PERMANECE ACUMULADA A MAIS DE 10 ANOS.

QUEM PAGARÁ OS TRILHÕES? NÓS, COM MAIS IMPOSTO, CUSTO MAIOR NA SAÚDE E NA EDUCAÇÃO.

ISSO É POLÍTICA SOCIAL?

PROPOSTA PARA A ASSEMBLÉIA

Caso seja aprovada a volta ao trabalho, devemos pedir exame das contas de nossos sindicatos para evitar a transferência de $$$ para campanhas partidárias e controle de passagens e despesas e de viagens de nossos dirigentes para realização de campanhas político-partidá rias.

Garantir a Unidade Nacional e a Democracia é o nosso desafio

MNOB: Movimento Nacional da Oposição Bancária de Curitiba Paraná.

Negociação ainda não deu em nada

Até o presente momento, 14:55 h, não houve nenhuma nova proposta apresentada na negociação com a Fenaban.

A CEF e o BB nem marcaram negociação.

Todos os sindicatos terão assembléias no dia de hoje e precisamos esclarecer algumas coisas:

Bancos e Sindicatos estão espalhando a notícia que a greve acaba hoje

A CEF e o BB soltaram nota interna informando que foi feito acordo do sindicato no TRT para acabar a greve hoje.

Alguns sindicatos também estão informando isso ao grevistas, reforçando o processo de desmonte da greve.

Essa notícia é falsa. O acordo foi feito por parte do sindicato com os bancos, mas ainda depende da assembléia que vai dar a palavra final.

O TRT de São Paulo só legisla sobre a grande São Paulo e Baixada Santista, não tem autoridade no resto do país. Logo, se houver alguma punição será para o sindicato de São Paulo e não para os bancários, e muito menos para todo o país.

Por fim, a CEF e o BB são empresas de acorodo no ambito nacional e não pode haver negociação no TRT, só no TST.

Na base de São Paulo, a grande maioria dos grevistas estão contra acabar com a greve se aproposta não for boa.

Também há um consenso na base de que não pode haver acordo sem que se negocie os dias parados.

CEF desconta dia de greve

A forte greve na Caixa Econômica Federal está surpreendendo positivamente a todos. É uma das greves mais fortes dos últimos anos.

A despeito disso, a Caixa está usando de expediente piores que o da época FHC. No início da greve já soltou uma CI dispondo que fosse colocada falta não justificada para os que estavam faltando durante a greve.

Agora, a Caixa antecipou o informação sobre os lançamentos futuros do salário e, para surpresa de todos, está com o desconto da greve do dia 30.

Os demais dias ainda não foram descontados, porque a folha fechou com o movimento do mês passado. Os dias referentes a este mês serão lançados em novembro.

Nem os bancos privados estão fazendo o desconto dos dias parados. A CEF conseguiu ser pior que o Bradesco, Itaú, Santander e outros.

Essa atitude anti-greve só pode gerar é indignação nos empregados. Todos precisam defender nas assembléias que não se aceite punição aos grevistas.

"FORA MARIA FERNANDA"

Carta ao Comando Nacional

Para Wagner Freitas
Presidente Contraf/Cut
Coordenador do Comando Nacional

Com solicitação de reprodução e encaminhamento para todos os membros do Comando Nacional

Companheiros desde o último dia 30 de setembro, iniciamos a partir de vários estados, uma das maiores greves nacionais da categoria bancária dos últimos anos.

Apesar de suas desigualdades regionais e de bancos, temos uma das greves mais fortes da história na CEF em todo país, uma greve muito importante no BB e uma das melhores situações, apesar dos problemas de organização e insegurança em privados.

Ao mesmo tempo, a lentidão da campanha determinada pela política do Comando Nacional da Contraf-CUT, acabou fazendo com que nossa greve nacional tivesse seu pico de desenvolvimento exatamente no momento da pior crise do sistema financeiro mundial das ultimas décadas.

Isso gerou uma situação contraditória. Ao mesmo tempo que colocou as negociações em patamares mais difíceis gera muito instabilidade para o próprio sistema financeiro no Brasil, com a crise se expressando dia a dia e os bancários na rua reivindicando salários.

Além disso, explicita o quão a política dos governos em todo o mundo, e também de Lula no Brasil é pró agiotas e especuladores "oficiais". Enquanto queimam bilhões para salvar os bancos para os trabalhadores nada.

Aqui em nosso país isso se evidencia com a categoria bancária em greve, negativas sistemáticas de apresentação de propostas enquanto dia a dia liberam as comportas do dinheiro público para cobrir os rombos das grandes empresas e bancos.

Neste quadro se insere a instalação do dissídio coletivo pelo TRT SP com suas liminares anti greves e a audiência de conciliação realizada ontem. Procuram jogar confusão e medo sobre os grevistas para nos fragilizar e ai apresentarem uma proposta muito rebaixada, seja em relação as nossas reivindicações seja em relação à força da greve.

Assim vão tentar acabar com a greve nos próximos dias.Garantir a Unidade Nacional e a Democracia é o nosso desafioApesar de todas as divergências que estabelecemos durante todo o processo da construção da campanha salarial fazemos um chamado aos companheiros : manter a unidade da categoria, a democracia nas instâncias de direção, respeito as assembléias de base e defesa das reivindicações da categoria e do direito de greve.

Neste sentido, consideramos um erro o acordo aceito pelo presidente do Sindicato de São Paulo ontem na audiência de conciliação do TRT.

Na verdade a aceitação da proposta do TRT pode levar o movimento para um beco sem saída. Se não tiver proposta boa dos banqueiros, que ao mesmo tempo contemple as questões especificas do BB e da CEF a suspensão do movimento seria um desastre irremediável. Além do que, ao aceitar a discussão no TRT, subordina o conjunto do movimento nacional a política de São Paulo, melhor dizendo do presidente de um Sindicato, na medida que nem mesmo a diretoria do Sindicato de São Paulo foi consultada formalmente antes da aceitação da proposta.

No dia de ontem expressamos nossa disposição como dirigentes da Conlutas, de participar da reunião do Comando de hoje, em nome de nossos sindicatos e de nossa Central para discutir a política para o movimento.

A resposta que nos foi dada é que não poderíamos participar como Central. Entendemos essa posição como equivocada por não buscar construir a unidade na luta, independente das divergências, em um momento delicado dos encaminhamentos de nossa greve bem como por não respeitar de fato a concepção de liberdade e autonomia sindical.

Mesmo assim queremos contribuir para o debate encaminhando essa sintética avaliação que fazemos do momento que vivemos.

Que o Comando hoje se posicione por:

1 - a continuidade ou não da greve não esta subordinada a audiência de conciliação de ontem;

2 - a categoria reafirma a continuidade da greve caso a Fenaban e o governo não atendam o conjunto das reivindicações da categoria bem como as pautas especificas dos Bancos públicos;

3 - o não desconto de nenhum dia de greve em todo o país e nenhum tipo de punição aos grevistas;

4 - a defesa do direito de greve e não intervenção do estado em nossas negociações.

São Paulo, 15 de outubro de 2008

Dirceu Travesso
Coordenação Nacional de Lutas - Conlutas

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Quadro da GREVE no dia 14

Blumenau

A partir de hoje, os bancos permanecerão fechados por tempo indeterminado. Em assembléia ocorrida ontem à noite, no Sindicato dos Bancários de Blumenau, a categoria aderiu ao movimento nacional de greve. Eles prometem permanecer de braços cruzados até que as reivindicações sejam aceitas pelos bancos.

Florianópolis

Sem proposta da Fenaban, bancários e bancárias da base do SEEB Florianópolis e Região encerraram há pouco a Assembléia de avaliação do movimento e continuam em Greve por tempo indeterminado.

Nesta quarta-feira, dia 15/10 o movimento entra no oitavo dia.

A exemplo do que vem ocorrendo no Brasil todo, na base do SEEB Florianópolis o movimento continua crescendo. A Greve está muito forte nas unidades do BESC e da Caixa e aumenta no BB.

Dos Privados, o Santander apresenta o índice mais alto de agências paralisadas. No município de Palhoça vivemos um dia histórico nesta terça,14, chegando à paralisação de 100% das agências.

São Paulo

Foram interrompidas as atividades em 410 agências e cinco centros administrativos: Unibanco da Rua Boa Vista; Real, na Avenida Paulista e na Avenida Brigadeiro Luiz Antônio; no Centro Empresarial do Itaú Conceição (Ceic), além das concentrações do Banco do Brasil na Vila Mariana, Avenida São João e Rua Verbo Divino.

Curitiba

O dia começou em Curitiba com 207 agências bancárias fechadas - 49 do Banco do Brasil, 46 da Caixa Econômica Federal e 112 de bancos privados, além de 11 centros administrativos (quatro do HSBC, três da Caixa e quatro do Banco do Brasil). Segunda-feira (13), em assembléia realizada no final da tarde, os bancários de Curitiba e região decidiram manter a paralisação.

A estimativa do sindicato da categoria é que 14 mil trabalhadores bancários de Curitiba e região estejam parados.

No interior do Paraná, esse número é de aproximadamente 17,5 mil, além de 405 agências.

Segundo a assessoria do Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região, os terminais de auto-atendimento funcionam normalmente.

Belo Horizonte

A greve dos bancários na base de BH e Região completa nesta terça-feira, dia 14, sete dias, atingindo 90% das unidades e departamentos da CAIXA, 65% do Banco do Brasil e mais de 20 agências de bancos privados fechadas.

Espírito Santo

A greve dos bancários chega ao sétimo dia com 174 unidades, entre agências e postos de atendimento, fechadas no Espírito Santo - ontem, foram 171 agências e postos fechados, o que mostra crescimento do movimento. Também permanecem fechados os prédios onde funcionam setores administrativos do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal, no Centro de Vitória.

No prédio da CEF na Enseada do Suá a paralisação é parcial. Os bancários da Caixa e do Banco do Brasil mantiveram 100% da paralisação na Grande Vitória (28 unidades da CEF e 35 do BB), apesar da tentativa do BB de desestabilizar o movimento com um interdito proibitório.

No interior do Estado estão fechadas 25 agências da CEF e 21 do Banco do Brasil. A greve também está mantida na agência do Banco do Nordeste, em Linhares.

No Banestes, ficaram fechadas nesta terça-feira 37 agências da Grande Vitória e uma do interior.

Entre os bancos privados, o número de agências fechadas aumentou: foram 26 nesta terça-feira, enquanto ontem eram 22 unidades fechadas. A paralisação atingiu agências do Itaú (4), Mercantil do Brasil (2), Unibanco (7), Real (7), HSBC (5) e Santander (1).

Maranhão

Banco do Brasil - todas as agências da capital estão fechadas.

No interior: Vargem Grande, Viana, São Raimundo das Mangabeiras, Igarapé Grande, Balsas, Poção de Pedras, Esperantinópolis, Barreirinhas, Grajaú, Pedreiras, Santa Luzia, Paulo Ramos, Pindaré, Bacabal, Imperatriz, João Lisboa, Bom Jardim, Rosário, São José de Ribamar, São Mateus, Santa Helena, São Bento, Humberto de Campos, Caxias, Açailândia, Pinheiro, Codó, Santa Inês, Vitorino Freire, Coroatá, Barra do Corda, Timbiras, Carolina, Zé Doca e Lago da Pedra.

Caixa Econômica Federal - todas as agências da capital estão fechadas.

No interior:Pedreiras, Codó, Bacabal, Paço do Lumiar, Balsas, Caxias, Imperatriz, Santa Inês, Pinheiro, Açailândia, Barra do Corda, Zé Doca e Presidente Dutra

BASA - Imperatriz e Bacabal

Banco do Nordeste - Ag. Renascença, CENOP/SLZ, Central de Retaguarda, Ag. Centro/SLZ, Bacabal, Zé Doca, Barra do Corda, Caxias e Pinheiro

Unibanco - Rua da Paz e Rua Grande, em SãoLuís

Ceará

Quadro de paralisação das agências na capital: BB 43; CEF 42; BNB 04; Bradesco 02; HSBC 08; Unibanco 04; Itaú 12; Santander 02 (parcial).

No interior: BB 105; CEF 24; BNB 14 e Bradesco 02.


QUADRO DA GREVE EM BAURU E REGIÃO
(14/10/2008)



Bauru
- BB (7 agências)
- CEF (6 agências)
- Nossa Caixa (6 agências; prédio; e Serag — onde a concentração é de 200 bancários)

Santa Cruz do Rio Pardo
- BB
- CEF
- Nossa Caixa
- HSBC
- Itaú
- Santander

Avaré
- CEF

Agudos
- BB
- CEF
- Nossa Caixa

Lençóis Paulista
- BB
- CEF
- Nossa Caixa
- Bradesco
- HSBC
- Itaú
- Santander

Pará

A greve em Belém está em 60% no Bradesco; 100% HSBC; 100% Itaú e 100% Unibanco; 100% BB; 100% CEF; 100% Banpará e 100% Basa.

Sindicato de São Paulo prepara assembléia para suspender a greve

O sindicato de São Paulo, depois de ser o último a entrar em greve, prepara agora uma assembléia para ser o primeiro a suspender a greve.

Mesmo sem ter nenhuma proposta nova, o sindicato já se comprometeu no TRT em defender o fim da greve na próxima assembléia.

Para conseguir cumprir sua palavra, o sindicato marcou a assembléia para as 19 horas, horário fácil para a participação dos gerentes.

Durante a greve as assembléias foram às 17 horas, mas o sindicato marcou agora no horário mais acessível aos fura greves.

A única forma da categoria garantir que não se acabe o movimento sem uma proposta decente é indo para a assembléia no dia 16 e exigindo a continuidade da greve.

Analise do MNOB sobre o rumo da campanha salarial

A greve segue muito forte, particularmente nos bancos públicos, mas tem muita adesão nos privados.

A crise econômica dificulta o surgimento de uma proposta, particularmente na Fenaban, mas a Greve pressiona os banqueiros e o governo a resolverem a situação.

O sindicalismo da CUT vacilou desde o primeiro momento, quando dividiu o movimento nacional mantendo um calendário de greve a partir do dia 08/10, mesmo com o movimento iniciando a greve em 30/09.

O MPT e o TRT de São Paulo entraram em cena para pressionar a categoria. Primeiro fizeram uma liminar limitando a greve em 70%, depois fizeram um acordo com o sindicato de São Paulo de encerrar a greve no dia 16/10, com ou sem proposta.

O compromisso do sindicato de São Paulo de encerrar a greve no dia 16 não pode ser aceito pela categoria se não houver uma boa proposta. A greve tem que continuar para conseguirmos um bom acordo.

Em São Paulo, só haverá nova assembléia no dia 16. Até lá já saberemos se há alguma proposta na Fenaban e nos bancos públicos.

Será fundamental a participação de todos os grevistas nas assembléias para não corrermos o risco da greve acabar com o voto dos gerentes e fura-greves.

Audiênica de conciliação no TRT: Força da Greve impõem negociação na Fenaban

O Tribunal Regional do Trabalho da 2ª. Região (TRT-SP) realizou nesta terça-feira (14) audiência de conciliação para exame do dissídio coletivo de greve dos bancários.

A audiência teve como suscitante o Ministério Público do Trabalho da 2ª. Região e como suscitados a Federação dos Empregados em Estabelecimentos Bancários nos Estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul, Federação Brasileira dos Bancos,Federação Nacional dos Bancos e Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região.

O Tribunal formulou a seguinte proposta conciliatória:

1 - Compromisso de retorno ao trabalho no prazo de 48 horas após esta data;

2 - Abertura de um canal de negociação que se iniciará na próxima quinta-feira pela manhã após a Entidade dos empregados consultarem suas bases no plano nacional;

3 - As partes negociarão um acordo no prazo de 05 dias úteis após o período de consulta;

4 - Suspensão da liminar a partir deste momento, condicionado ao retorno ao trabalho;

5 - Havendo acordo entre as partes e o retorno aos serviços, a liminar será extinta com efeito "ex-tunc";

6 - O "Estado de Greve" continuará até acordo final.

As partes concordaram com o conteúdo da proposta.

A sessão foi conduzida pelo Desembargador Vice-Presidente Judicial Nelson Nazar.

Fonte: Vice-Presidência Judicial

Lula dá R$ 160 bilhões aos banqueiros e não negocia com bancários

A crise financeira se agrava e está se espalhando pelo planeta. Obvio que o Brasil não passaria imune, só o presidente da República para dizer que a crise era problema do Bush.

Agora, fazendo igual aos governos americano e europeus, Lula está abrindo os cofres da nação para socorrer os bancos no Brasil. Já foram disponibilizados R$ 160 bilhões dos compulsórios. E não para aí; estão queimando as reservas cambiais para segurar o preço do dólar e garantir que as empresas que especulavam o real não quebrem também.

Para os patrões tem muito dinheiro,mas para os trabalhadores nada.

Um acordo dos bancos públicos (BB, CEF, Basa e BNB) custaria infinitamente menos que os gastos com o socorro ao mercado que Lula está fazendo. No entanto, a agilidade demonstrada para socorrer os especuladores é totalmente oposta a iniciativa de negociar um acordo com os bancários.

Sindicato de São Paulo afirma que crise não afeta bancos brasileiros.

O Sindicato dos Bancários de São Paulo vinham segurando a greve desde o final de setembro, e polemizavam com a Oposição/MNOB que não havia problemas com a crise que vinha se desenvolvendo no cenário internacional.

Agora, os banqueiros já estão afirmando que a crise chegou no Brasil. Há boatos de uma forte queda nos papéis do Unibanco e do Safra, o que poderia esta dificultando, inclusive, o acordo da campanha salarial na Fenaban.

O próprio governo está jogando bilhões no mercado para tentar amenizar os efeitos da crise, antes que haja um processo de quebradeira no sistema financeiro nacional.

Mas, o Sindicato continua a afirmar que não há problemas com os bancos brasileiros porque estes estão com seus ativos ligados aos papeis nacionais.

Com esse posicionamento, o sindicato não ajuda os trabalhadores a se prepararem para a crise, fazem um discurso igual ao de Lula e manobram a situação para conseguir um acordo melhor na campanha salarial.

O MNOB não concorda com isso, em nossa opinião é preciso debater os problemas de forma séria e preparar a categoria para a grande crise que está vindo. Evidente que não podemos passar um quadro de terror, mas é preciso esclarecer a real situação e cobrar dos responsáveis que paguem pela crise.

O sindicato também não pode esconder o fato de o governo estar dando tento dinheiro ao mercado. Coerente com sua visão de que tudo vai bem no mundo dos negócios, o sindicato afirma que os bancos vão especular e ganhar mais com o dinheiro liberado pelo governo.

Se isso é verdade (e isso faz sentido) o sindicato deveria estar exigindo do Lula que não desse dinheiro para socorrer os especuladores e que fizesse uma estatização do sistema financeiro.

Mas, este é o problema do sindicato e da CUT. Sua ligação com o governo Lula o impede de fazer uma política coerente que prepare os trabalhadores para a crise e que fortaleça a luta pelos direitos.

Estatização do Sistema Financeiro é a única saída

O MNOB já defendeu em seus jornais, a estatização do sistema financeiro sob o controle dos trabalhadores.

Evidentemente, quando os bancos estavam ganhando rios de dinheiro e as idéias liberais estavam em alta, nossa proposta parecia ser marciana.

Hoje, a crise escancarou o que representa o sistema financeiro sob o controle do mercado. Uma imensa massa de papéis podres, algo ao redor de US$ 14 trilhões, que nenhum governo, ou todos os governos juntos podem salvar.

Trilhões será jogados no fosso aberto pelo sistema financeiro mundial. Dinheiro dos contribuintes, recursos oriundos da riqueza produzida por milhões de trabalhadores que vão se evaporar e desaparecer nesse enorme fosso.

A estatização do sistema financeiro seria uma medida séria e responsável, para evitar todo esse gasto e acabaria de vez com a especulação. Mas, essa medida teria que ser feita sob o controle dos trabalhadores para que fossem assegurados todos os direitos trabalhistas e um bom funcionamento do sistema estatizado.

Apesar da repressão greve segue crescendo

Os interditos proibitórios e liminares contra a greve têm sido a tônica desta campanha salarial. O poder judiciário e o aparato policial estão sendo usados em larga escala contra a mobilização da categoria.

Até mesmo o BB está usando deste expediente, demonstrando que os ex-sindicalistas que estão na direção do banco, e mesmo no governo, realmente não têm mais nada haver com os trabalhadores.

No entanto, esses ataques ao movimento não impediram a greve de continuar a crescer em todo o país (veja neste blog os informes nacionais).

Demissão no BB em plena greve

O Banco do Brasil está realmente excedendo os limites da falta de respeito e truculência com os funcionários. Em plena greve da categoria, realizou a demissão de dois funcionários do prédio do Complexo São João, em São Paulo.

No prédio trabalham cerca de 2.000 funcionários e 80% estão em greve. No entanto, os terceirizados, estagiários e os que estão em estágio probatório estão entrando normalmente.

Mas, o gerente Jadina Fumaneri, da CSO, não se contentou com isso. Demitiu dois dos funcionários que estavam em estágio probatório. Um deles é um bancário negro, que deixa claro a conotação racista desse gerente.

O outro é um ativista que foi bancário da Nossa Caixa e que é militante da Conlutas, Willian Ferreira.

A assembléia de São Paulo aprovou uma moção de repúdio ao BB e ao gerente que executou a demissão. Agora é preciso uma moção em todas as assembléias repudiando essa medida arbitraria.

Informes da GREVE pelo país

Londrina

Greve é de 100 % na CEF e 60% no BB. Nos privados quase todos estão parados, a exceção é o Bradesco que está com interdito.

O Itaú tentou conseguir um interdito mas não obteve resultado e as agências daquele banco pararam.

RS

A greve está muito forte no estado todos do RS. Estão paradas 1717 agências da CEF, 31 do BB, 75 do Banrisul e 55 privadas.

Ontem a assembléia de Porto Alegre aprovou a greve do BB. O Banrisul que fez 24 horas resolveu também entrar por tempo indeterminado.

Assim, a greve deve crescer mais ainda no dia de hoje em todo o estado.

Porto Alegre

Aprovada moção na assembléia com dois pontos (a redação final ficariaa cargo da mesa):
1- da necessidade de reavaliação daproposta - o que foi proposto é paraque apenas o comando nacional saiba queos funcis do BB de Porto Alegre, entendem que a proposta do Comando Nacional éinsuficiente, principalmente no que diz respeito ao índicee à mesa única
2: que nós não voltaremos ao trabalho, emhipótese nenhuma, sem o abono total dos dias parados.

Bom aí começou a confusão, primeiro porque não colocaramem votação e estavam encaminhando para o fim da assembléia, e quando fomos prá cima eles perderam o pouco de dignidade que talvez ainda tivessem. O Juberlei (presidente do sindicato) chegou a acusar a Adriana (bancária de base do BB) de estar fazendo o jogo da superintendência e literalmente abandonou a mesa e a assembléia completamente transtornado, sendo vaiado por parte dos presentes.
A assembléia porém seguiu e as moções foram levadas a votação e aprovadas pela maioria dos presentes.
O informe dado na assembléia do Banrisul pelo diretor do sindicato Gimenez, que compareceu à reunião do comando no sábado foi o seguinte: o Maguns Apóstólico , negociador oficial da FENABAN ligou para o Wagner (Freitas) na quarta dizendo que haveria uma reunião da FENABAN na quinta e eles queriam saber qual o limite para uma proposta. O Wagner teria dito a ele que teria que aumentar o índice, aumentar o piso e modificarem a regra da PLR do ano passado pagando um abono para compensar a perda que haveria com a aplicação daquela regra. Na quinta à noite o Magnus ligou para o Wagner dizendo que os banqueiros poderiam aumentar um pouco o índice mas que não havia acordo em modificar a regra da PLR pois em função da crise os bancos estavam com dificuldade de liquidez e não tinham como pagar mais um abono. Assim não houve possibilidade de acordo e o Comando decidiu por continuar a greve e os banqueiros ficaram de rediscutir a questão nesta semana.

Brasília

A
manifestação ontem à noite em frente ao Teatro Nacional foi muito boa. Mais de 200 bancários compareceram tumultuando a entrada. Cada convidado era recebido com umas buzinas, apitos e gritos de "fura-greve", "sanguessuga", "baba-ovo", "traidor", "pelego", "lambe-botas", etc. As esposas também recebiam a homenagem com sonoros coros dizendo "chapinha", "gordinha", etc. A segurança do Banco acionou a ROTAM (polícia) mas não houve nenhum conflito.

Ceará

200 ANOS DO BB : BANCÁRIOS FICAM FORA DA COMEMORAÇÃO E SÓ GANHAM CANECO VAZIO !
Nesta manhã de SEGUNDA-FEIRA 13/10/2008 foi realizado um ATO PÚBLICO de comemoração E PROTESTO dos 200 ANOS DO BB.
Em frente a Superintendência do Banco do Brasil, com grande parte dos presentes vestindo PRETO e portanto suas CANECAS, presenteadas pelo ex-sindicalista da ARTICULAÇÃO PT/CUT atual VICE-PRESIDENTE DE "RESPONSABILIDADE SOCIAL E RECURSOS HUMANOS", LUÍS OSWALDO.
Digamos assim que foi um CANECAÇO que levantou o ânimo de todos os bancários em GREVE !
Logo após o ATO, o movimento se dirigiu para o Bradesco na esquina oposta e protestou dentro do Banco contra o assédio moral praticado pelo Gerente da Agência contra seus funcionários. Bradaram a seguinte palavra de ordem e a banda tocou: BRADESCO SÓ OPRIME, ASSÉDIO MORAL É CRIME !
Hoje à noite, as 18 horas todos devem estar novamente na assembléia para mostrar força para os banqueiros e o seu governo que se esconde por trás da mesa única da Fenaban e não negocia com os BANCÁRIOS !

Recife

Hoje, pela manha, no predio da ag. Centro Recife, onde funcionam oCSO, GERAT, AJURE, SUPER, NUCOP, agências recife, governo e empresarial, entre outros, a polícia foi acionada por uma fura-greve.
Os policiais agiram com agressoes físicas aos funcionários que atuavam no piquete de convencimento fora do prédio.
A atitude da polícia ao contrário de surtir o efeito desejado, garantiu a entrada de 2 pessoas: a gerente que acionou e um subordinado, que entrou movido pelo constrangimento. Os demais, para desapontamento do policial truculento, recusaram-se a entrar e ainda fizeram fotos da agressão sofrida pelo comando, formado por colegas de trabalho.
Lamentável a atitude, respaldada pelos demais gestores que se tornam igualmente responsáveis pela cumplicidade com esse tipo de atitude, que termina por expor a imagem do Banco nas páginas policiais, no bicentenário.
Às 09:30h seguiu-se em passeata até o bradescão do muniz, centro operacional do bradesco em Recife.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Quadro Nacional dia 13/10

Em todo o Brasil já são mais de 400 mil bancários em greve e cerca de 3.570 unidades paralisadas. “Apesar dos interditos proibitórios e das ameaças feitas pelos bancos aos funcionários, o movimento cresce a cada dia.

Rio de Janeiro

No fim da semana passada, a adesão dos bancários ao movimento grevista cresceu. De 201 agências fechadas até quinta-feira (9), na sexta este número saltou para 427. A greve manteve a adesão de 100% no Centro e cresceu em todas as regiões, inclusive na Zona Oeste. Os bairros da Leopoldina também aderiram em massa. Em Bonsucesso, os bancos não funcionaram. A decisão de participar do movimento é espontânea.

Curitiba

Confira o panorama da greve em Curitiba e no Paraná

Os trabalhadores de Curitiba e região demonstraram ainda mais força nesta segunda-feira (13) e espantaram os "rumores" de que o final de semana arrefeceria a mobilização. Hoje em Curitiba e região são 207 agências que não abriram as portas (49 do BB, 46 da CEF e 112 de bancos privados), além de 11 Centros Administrativos (4 do HSBC, 3 da CEF e 4 do BB).

Estima-se 14 mil trabalhadores bancários parados. Em relação aos três outros dias úteis de greve, houve um incremento no número de agências de bancos privados paradas na capital e região e manutenção de mais de 90% das agências da CEF e BB sem expediente. Na quarta, primeiro dia de greve (08/10) estavam fechadas 91 agências.

Hoje, o número de agências que não abriram aumentou 127%. No interior são 198 agências sem expediente nesta sexta. Totalizando, nas bases cutistas 405. Estima-se 17.570 bancários parados.

Brasília

Depois de 14 dias de greve aqui em Brasília, os seis últimos com o restante dos bancários do país também parados, os banqueiros continuam de bico calado. Nada de proposta para os trabalhadores.

A categoria bancária aguarda, de braços cruzados.Passamos duas semanas em greve e vamos para a terceira firmes e fortes na luta. O número de agências de bancos privados paralisadas é cada vez maior.

Nesta segunda-feira 13 foram fechadas 85. O movimento tem foco no Itaú, ABN-Real, HSBC, Unibanco, Bradesco, Santander, Citibank e Mercantil do Brasil. Nesta segunda, as agências da Caixa e do Banco do Brasil foram praticamente todas fechadas e a paralisação dos prédios destes bancos é crescente, principalmente no edifício sede I do BB. No BRB, a greve atingiu, nesta segunda, 70 unidades, com grande adesão nas agências Central, Comercial Sul, JK e outras. As paralisações ocorrem em todas as regiões do DF.

A agência do Banco da Amazônia (Basa) também foi fechada nesta segunda. Pela disposição demonstrada na assembléia de quinta à noite, os bancários de Brasília ainda estão com muito gás para queimar nessa queda-de-braço com os patrões

Interditos proibitórios revogados

Os bancos recorrem à Justiça através de ações denominadas de ‘interditos proibitórios’, sob o argumento de que a ação dos grevistas representa ameaça ao direito de uso e gozo da propriedade dos bancos, mais especificamente das agências bancárias.Porém, neste ano, o judiciário começa a reconhecer que os trabalhadores têm direito à greve e que o interdito é uma medida que não cabe na relação entre patrão e empregado.

O Sindicato dos Bancários de Brasília, por meio de liminares na Justiça, conseguiu revogar, nesta quinta-feira 9, os interditos proibitórios no Itaú e no Unibanco.

Bahia

A categoria abusou de ousadia e irreverência para fazer manifestação contra a intransigência dos banqueiros e do governo. Nesta sexta-feira, no 11º dia de greve na Bahia, os bancários saíram em passeata com apitos, nariz de palhaço, frutas e faixas com as principais reivindicações específicas dos empregados.

A passeata teve início na sede do Sindicato dos Bancários da Bahia, nas Mercês, e seguiu até o prédio da Superintendência do Banco do Brasil, na rua Direita da Piedade. Ao longo do percurso, os bancários apresentaram as reivindicações e pediram apoio e compreensão à população.

Além disso, prometeram continuar a greve até que seja feito um acordo justo e que atenda às reais necessidades dos trabalhadores.

Maranhão

Para ‘festejar’ os 200 anos do Banco do Brasil, os bancários do Maranhão, no décimo quarto dia de paralisação, realizaram passeata de protesto, distribuíram caldo e bolo para a população.

O bicentenário do Banco do Brasil em meio a uma greve da categoria, dimensiona o tamanho da insatisfação dos funcionários. Os rumos escolhidos por quem dirige a empresa a direcionam para caminhos distantes da sua real finalidade institucional. Com dois séculos de existência, o banco está se aperfeiçoando na exploração dos bancários, na redução do poder de compra dos salários e se afastando da sua função desenvolvimentista.

Durante a passeata que seguiu da praça Pedro II até a Deodoro, com parada em todas as agências do percurso, os bancários denunciaram a exploração da categoria, o baixo índice de reajuste oferecido pela Fenaban, o descumprimento da lei das filas, a redução dos salários, a extrapolação de jornada; arrancando, muitas vezes, expressão de apoio da população à greve.

NO MARANHÃO- TODOS À ASSEMBLÉIA HOJE (13), ÀS 18h, NO SINDICATO!

Ministério Público ajuíza dissídio contra a greve

O Ministério Público de São Paulo ajuízou na última quinta feira, 9/10, um dissídio de greve.

Diferente de 2004, quando os ministros do TST falavam em uma saída negociada para a greve e concedeu no julgamento um abono salarial e compensação de metade dos dias parados, agora o MPT está contra a greve e já providenciou uma liminar que exige uma contingência de 70%. Isso significa acabar com a greve.

O TST tem abrangência regional (São Paulo e Santos) e já intimou o sindicato de São Paulo para uma audiência de conciliação no dia 14/10.

Essa postura do MPT de atacar a greve deve ser repudiado por toda a categoria, afinal nunca vimos o MPT atuar quando das acusações de assédio moral, das extrapolações da jornada, e todas as irregularidades que vemos no cotidiano. Agora, para nossa greve, o MPT agiu rapidamente para limitar o movimento e enfraquecer a nossa luta.

Segue forte a greve no país

Em todo o país a greve foi num crescendo até a sexta-feira, 10/10. Nesta segunda o quadro de greve segue firme e com crescimento em alguns setores.

Em São Paulo a CEF está numa greve muito forte e começa a contagiar o setor de TI. Estão entrando em greve a Rerop, a Gisut e a Redea.

No Rio Gande do Sul, a paralisação do Banrisul (24 horas na sexta e decisão de mais 24 horas nesta segunda) animou mais a greve que vinha tendo na CEF e já está contagiando o BB, que tem assembléia nesta segunda.

Neste final de semana e no dia de hoje, houve muitos Atos de protesto nos 200 anos do BB. O destaque fica para o Rio de Janeiro e Brasília, locais onde estariam presentes a diretoria do banco, diretoria da Previ e membros do governo, dentre eles o próprio Lula.

Em Brasília, um dos manifestantes reclamou que o Presidente da Previ, que é ex-sindicalista, passou pela manifestação e nem olhou para o lado, ignorando seus antigos colegas de banco.

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Assembléias estão se posicionando contra desconto dos dias parados

As assembléias de SP, RJ, Bauru, Rio Grande do Norte e CE, já se posicionaram contra a negociação de um acordo sem que esteja garantida a negociação dos dias parados desde o dia 30.

Sabemos que não é apenas a questão do desconto do dia que preocupa a categoria, afinal, nos bancos púlbicos também acontecem desomissionamentos e transferências e nos privados as demissões.

Por isso, é muito importante que se negocie nenhuma punição aos grevistas.

Sindicato de São Paulo faz manobra para não aprovar representante de base no Comando de Negociação

Depois de toda a confusão das assembléias iniciais, agora a diretoria do sindicato de São Paulo adotou uma outra tática para não permitir um debate democrático nas assembléias.

Primeiro, o presidente do sindicato faz um discursso de meia hora, depois eles colocam em votação se a greve continua ou não.

Aí, então, com a assembléia se esvaziando, eles abrem para os debates e propostas.

Assim foi a assembléia do dia 09, quando a Oposição colocou que seria importante a eleição de um representante de base para acompanhar as negociações. O presidente da Contraf/CUT levantou ma questão de ordem e colocou-se contra aquela votação.

Infelizmente, já ocm uma assembléia esvaziada, a diretoria ganhou a votação.

São Paulo fará ato na Bolsa de Valores

Os bancários de São Paulo, farão uma maifestação na Bolsa de Valores de São Paulo, às 15 horas.

O Ato será uma demonstração de que os bancários não querem saber da crise. Os bancos lucraram muito nos últimos anos, e também no primeiro semestre deste ano, agora não podem esquecer dos seus funcionários.

Tá na hora dos banqueiros abrir o cofre e dar o reajuste que os bancários merecem.

Greve segue forte nesta sexta-feira

Greve em Santos

Na baixada santista a proposta de criar 02 grandes comandos nas principais concentrações foi bem sucedida e a greve cresceu ontem principalmente nos bancos privados .

Para o dia de hoje a idéia é consolidar em privados e dar uma atenção na Nossa Caixa que esta difícil.

Hoje aproveitarão o dia 10 (vencimentos e movimento bancário) para realizar um ato publico as 16:00 horas.

Greve no Rio Grande do Sul

Nesta sexta-feira o Banrisul se incorporara à greve.

Numa assembléia com cerca de 120 colegas de 27 agências e Direção Geral foi aprovada por unanimidade a paralisação por 24 horas do Banrisul com assembléia no final do dia para definir a continuidade da greve.

CEF e privados continuam em greve.

O SindBancários realiza na próxima segunda-feira, dia 13, às 19h, no Clube do Comércio, nova assembléia dos funcionários do Banco do Brasil. Será uma oportunidade de colocarmos o BB em greve uma vez que na assembléia passada as chefias conseguiram evitar a greve.

Greve em Curitiba

A greve em Curitiba foi mais forte hoje, muitos particulares foram fechados.

O HSBC está entrando de helicóptero no "campo de concentração", uma instalação parecida com presídio, que chamam de centro de processamento. Em épocas de greve, aquele lugar, se transforma em cárcere privado.

Os bancários, sob ameaça de perda do emprego, permanecem no local de trabalho por um período de 3 a 4 dias, dormindo em colchonetes. Os revezamentos são feitos sempre na madrugada. O sindicato, freqüentemente, instala barraca no local para garantir o piquete e constituir provas de abuso.

O Bradesco ganhou hoje uma liminar na "justiça" que multa o sindicato em 70 mil por hora, caso o mesmo coloque faixas ou faça piquetes na frente das agências.

Os bancários do BB e CEF estão fechando os privados, mas com bastantes dificuldades porque os bancários preferem ficar em casa à ir aos piquetes.

Percebe-se que o BB adere mais facilmente a greve quando tem certeza de que os bancos privados estão em greve. O medo dele é perder clientes.

A greve chegou hoje em algumas cidades do interior do Estado e a previsão é de crescimento do movimento como um todo, tanto na capital e interior.

Greve em Londrina

A greve foi deflagrada em assembléia com cerca de 300 bancários, 60% era da CEF. As unidades da CEF estão parando com facilidade, mas há certa dificuldade nas paralisações do BB.

Os privados também estão com facilidade para fechar, mas não há contingente de ativistas para fazer isso. Os bancários em greve, não estão aparecendo e isso enfraquece os piquetes.

O Bradesco mandou os funcionários entrarem 5 horas da manhã e o sindicato conseguiu colocar o piquete às 4:30 horas, flagrando o esquema do banco e realizando a paralisação.

Greve em Salvador

A greve continua muito forte em Salvador e região metropolitana, a cada dia é maior o número de cidades com as agências fechadas.

No BB e na CEF, não há agências abertas na cidade. Em algumas delas há um pequeno contingente de administradores e gerência média, mas que não é suficiente para que a agência possa funcionar.

Como há greve desde o dia 30/09, o movimento parece já consolidado, o que quer dizer que na maior parte das agencias dos bancos estatais não tem sido necessário nem sequer a presença de piquetes, pois a adesão tem se dado de maneira bastante espontânea.

A participação dos novos funcionários o BB tem sido muito expressiva, notadamente do pessoal da CABB (call center) que tem se desdobrado nos piquetes por toda a cidade inclusive nos bancos privados. Vez por outra a SUPER do BB organiza um movimento de ida dos administradores para as assembléias a fim de tentar surpreender o movimento, até então tem sido derrotada fragorosamente.

Amanhã, dia 10/10, haverá uma manifestação na Superintendência do Banco do Brasil na Bahia, a partir da 16:00 h, para marcar a "comemoração" dos 200 anos do Banco.

Haverá nova assembléia, somente na noite da próxima segunda-feira às 18:00 h, no ginásio dos bancários.

Greve no Rio Grande do Norte

A greve continua muito forte, os bancários terão uma assembléia hoje, mas a perspectiva é de continuar no movimento.

Na segunda feira está programada um Ato Público pelos 200 anos do BB, às 15 h, em frente à agência centro. A imprensa já foi notificada e deverão estar presentes outras entidades, como a Conlutas.

Greve em Florianópolis


Os bancários e bancárias da base do SEEB Florianópolis e Região realizaram há pouco, no auditório do antigo Cine Ritz, na Capital, a Assembléia de avaliação deste segundo dia de Greve por tempo indeterminado.

O movimento cresceu bastante neste segundo dia na base do SEEB.

Bancários de bancos públicos ajudaram a fechar as agências dos bancos privados.

Os trabalhadores têm dialogado com clientes e usuários.

Venha para a Greve!

Nesta sexta teremos nova Assembléia de avaliação às 16h30min no auditório do antigo Cine Ritz.
Fonte: SEEB Florianópolis e Região

Greve no Rio de Janeiro

No Rio, também aumentou a adesão da categoria ontem (9), no segundo dia de paralisação.

No Centro, as poucas agências que funcionaram na última quarta-feira, dia 8, estiveram fechadas ontem. Ha avaliação de mais de 200 unidades fechadas.

Nas zonas Sul e Norte, a adesão também cresceu. Somente na Zona Oeste o percentual de paralisação foi o mesmo de ontem.

Os setores administrativos dos bancos também não funcionaram. No departamento de telemarketing (Call Center) do ABN Real, a adesão foi total, assim como a matriz do Bradesco no Rio.

Nova asembléia será na segunda feira, 13/10, às 18 horas na Galeria dos Empregados do Comércio, na Av. Rio Branco, nº 120, 2º andar.

Greve em Belo Horizonte

Os bancários entraram no segundo dia de greve com uma grande mobilização nas ruas de Belo Horizonte. A adesão foi ainda maior que no primeiro dia de paralisação, atingindo 90% dos departamentos e agências da CAIXA, 60% das unidades do BB e 22 agências de bancos privados.
No dia 9 foi realizada uma assembléia em frente à agência Século da CAIXA, na Praça Sete, em que os bancários decidiram pela continuação da greve por tempo indeterminado. Além disso, a categoria aprovou para hoje (10) o Dia do Vermelho, em que todos os bancários devem comparecer nas manifestações vestidos de vermelho em protesto contra a intransigência dos banqueiros.

A assembléia deliberou também pela realização do Forró do BB, hoje, às 11h, em frente ao prédio do banco da rua Rio de Janeiro. O BB completa 200 anos em 2008 e planeja uma grande comemoração para a data, porém continua a tratar com descaso seu maior patrimônio, os funcionários. O Forró do BB é para marcar esta data tão importante para a instituição, que comemorará 200 anos com seu funcionalismo em greve, fato vergonhoso para o banco mais antigo do país. Talvez assim a direção do BB entenda que os bancários exigem ser tratados com respeito e seriedade.

Após a assembléia, centenas de bancários seguiram em uma animada passeata pela avenida Afonso Pena e depois subiram a rua da Bahia em direção à agência Centro do Bradesco, na esquina com a rua Goiás.

Lá distribuíram canjiquinha com bacon à população, um protesto irreverente em alusão à gordura que os banqueiros têm para queimar.

Com lucros bilionários, os bancos possuem totais condições de atender todas as reivindicações da categoria, no entanto permanecem inflexíveis, oferecendo um reajuste insatisfatório de 7,5% (a categoria reivindica 13,23%). Além disso, rejeitaram todas as outras reivindicações relacionadas à saúde, melhores condições de trabalho e segurança, dentre outros.

Lamentavelmente, o Bradesco e o Unibanco continuam a se valer de instrumentos autoritários e truculentos para impedir que os bancários exerçam seu direito constitucional de greve.

Novamente os dois bancos buscaram o antidemocrático Interdito Proibitório, um resquício da ditadura, para forçar os funcionários a retornarem ao trabalho e barrar a entrada em suas dependências dos bancários que já aderiram ao movimento.

Greve em Brasília

Passadas duas semanas em greve vão para a terceira firmes e fortes na luta. O número de agências de bancos privados paralisadas é cada vez maior. Nesta quinta-feira 9 foram fechadas cerca de 60.

O movimento tem foco no Itaú, ABN-Real, HSBC, Unibanco, Bradesco, Santander, Citibank e Mercantil do Brasil. As agências da Caixa e do Banco do Brasil foram praticamente todas fechadas e a paralisação dos prédios destes bancos é crescente.

No BRB, a greve atingiu nesta quinta 65 unidades, com grande adesão nas agências Central, Comercial Sul, JK e outras.

As paralisações ocorrem em todas as regiões do DF. Pela disposição demonstrada na assembléia de quinta à noite, os bancários de Brasília ainda estão com muito gás para queimar nessa queda-de-braço com os patrões.

Interditos proibitórios revogados

Os bancos recorrem à Justiça através de ações denominadas de ‘interditos proibitórios’, sob o argumento de que a ação dos grevistas representa ameaça ao direito de uso e gozo da propriedade dos bancos, mais especificamente das agências bancárias.

Porém, neste ano, o judiciário começa a reconhecer que os trabalhadores têm direito à greve e que o interdito é uma medida que não cabe na relação entre patrão e empregado.

O Sindicato dos Bancários de Brasília, por meio de liminares na Justiça, conseguiu revogar, nesta quinta-feira 9, os interditos proibitórios no Itaú e no Unibanco.

Greve na Bahia

Com 11 dias de greve, o movimento demonstra cada vez mais força. Na Bahia, até ontem, agências em mais de 100 municípios havia aderido à paralisação, em todas as regiões do Estado.

As atividades bancárias foram suspensas em Acajutiba, Alagoinhas, Amargosa, Amélia Rodrigues, Angical, Antas, Aporá, Araci, Aratu, Baianópolis, Barreiras, Barreirinhas, Barrocas, Boa Vista de Tupim, Bom Jesus da Lapa, Buerarema, Cachoeira, Camacan, Camaçari, Campo Formoso, Candeias, Capela do Alto Alegre, Castro Alves, Catu, Cícero Dantas, Cipó, Coité, Conceição do Coité, Conceição do Jacuípe, Conde, Correntina, Crisópolis, Cruz das Almas, Dias D’ávila, Entre Rios, Esplanada, Euclides da Cunha, Feira de Santana, Guanambi, Iaçu, Ibicaraí, Ibitiara, Ipirá, Irará, Irecê, Itaberaba, Itabuna, Itaetê, Itaité, Itaju do Colônia, Itajuípe, Itapetinga, Itapé, Itororó, Jacobina, Jaguaquara, Jaguarari, Jequié, Jequiriçá, Jeremoabo, João Sá, Juazeiro, Lage, Luís Eduardo Magalhães, Madre de Deus, Maragogipe, Mata de São João, Muritiba, Mutuípe, Nazaré, Nova Soure, Olindina, Parapiranga, Pilar, Pojuca, Riachão das Neves, Riachão do Jacuípe, Ribeira do Pombal, Rio Real, Rui Barbosa, Sandra Regina (Barreiras), Santa Bárbara, Santa Luz, Santa Maria da Vitória, Santo Amaro, Santo Antônio de Jesus, Santo Estevão, São Domingos, São Felipe, São Félix, São Francisco do Conde, São Sebastião do Passé, Sapeaçu, Seabra, Senhor do Bonfim, Sento Sé, Serrinha, Simões Filho, Tancredo Neves, Teofilândia, Tucano, Ubaíra, Ubatã, Uitinga, Valença, Valente, Vanderley, Vera Cruz e Vitória da Conquista.

No BNB, as 35 agências na Bahia já aderiram à greve. A paralisação atinge 100% das unidades.

Greve no Maranhão

Assembléia decide pela transferência do Ato dos 200 anos do BB

O que os bancários (não apenas os empregados) têm pra comemorar nos 200 anos do BB?

Tratamento digno como recompensa à contribuição para os resultados bilionários? Ou será uma justa distribuição de lucros? Ou ainda condições dignas de trabalho?.....

Infelizmente, o BB anda na contramão da longevidade que gera o bom aperfeiçoamento .

Com dois séculos de existência, o banco está se aperfeiçoando é na exploração dos bancários, na redução do poder de compra dos salários e se afastando da sua função desenvolvimentista.

Para protestar contra esse ‘presente de grego’ dado pelo BB em seus 200 anos, os bancários fazem, nesta segunda-feira(13), passeata saindo da Praça Pedro II, às 9h, passando pela João Lisboa, Rua Grande e Deodoro, com parada em frente às agências deste percurso. Bancário, participe!

TODOS À ASSEMBLÉIA HOJE(10), ÀS 18h, NO SINDICATO!

Greve no Ceará

Na assembléia de quinta-feira, dia 9/10, os bancários decidiram manter a paralisação neste dia 10/10.

A mobilização deve se fortalecer neste terceiro dia da greve por tempo indeterminado. A grande adesão à greve mostra a insatisfação dos bancários com a postura dos bancos, que batem sucessivos recordes de lucro e não querem atender as reivindicações da categoria.

Será realizada hoje, sexta-feira, uma passeata pelo Centro, com concentração às 15 horas na Praça do Ferreira. Participe!

A greve se consolidou no Centro de Fortaleza, com destaque especial para o Banco do Brasil e Caixa.

Nos bancos privados cresce a adesão a cada dia. Ontem, cerca de 60% das agências foram fechadas total ou parcialmente, inclusive o auto-atendimento.

Nas portas das agências, o Sindicato dos Bancários do Ceará animou os piquetes com bandas de música, faixas e cartazes.


Banco Capital Interior
BANCO DO BRASIL 41 55
CAIXA ECONÔMICA FEDERAL 33 25
BANCO DO NORDESTE 03 12
BRADESCO 01 02
HSBC 06 01
REAL 01 -
UNIBANCO 04 -
ITAÚ 10 -
SANTANDER 02 -

Greve no Pará

O Sindicato dos Bancários do Pará e Amapá convoca toda a categoria a participar de um ato público nesta sexta-feira, dia 10, às 15 horas em frente à agência Marajó do Bradesco (Santo Antônio com Pte. Vargas).

BANCO DA AMAZÔNIA

O Banco da Amazônia, mais uma vez, não apresentou nenhuma proposta na mesa de negociação específica. Na rodada desta quinta-feira (9), os representantes da empresa disseram que o presidente, Abidias Júnior, está em Brasília negociando com diversos setores do Governo Federal a possibilidade de o banco seguir a Fenaban e garantir o cumprimento de outras cláusulas específicas propostas pela categoria.

Como resposta, a comissão de negociação dos bancários, afirmou que pela falta de posicionamento do banco a greve continua e que os bancários só sairão da paralisação caso a diretoria apresente uma proposta que resolva os problemas dos empregados e se comprometa a não cobrar os dias parados.

Ao final do encontro ficou garantida a negociação do dia 16 de outubro. Aguardamos uma rodada de negociação que tenha propostas concretas e que não seja mais uma reunião para agendar outra reunião.