terça-feira, 30 de setembro de 2008

Bancários do Rio de Janeiro elegem representante para o Comando Nacional

A base do Rio de Janeiro está cansada de traições dos sindicalistas da CUT e resolveram tomar uma atitude: Elegeram um representante na assembléia para que representasse a base nas negociações.

O representante eleito é membro da Oposição/MNOB e deverá participar da reunião do Comando nesta quarta, dia 01/10.

Bancários dão o troco ao golpe que o SEEB São Paulo deu na assembléia do dia 29

Depois do golpe da diretoria do sindicato dos bancários de São Paulo (leia texto neste blog) a categoria resolveu mostra que não aceita esse tipo de atitude baixa e resolveu dar um basta nas manipulações grosseiras e na falta de respeito dessa diretoria.

Cerca de 150 bancários compareceram ao sindicato para participar da assembléia que a diretoria resolveu desmarcar por conta própria e ainda falando que foi a decisão da assembléia do dia 29.

Esse número de bancários foi muito expressivo pela sabotagem que a diretoria promoveu. Com o pessoal se aglomerando na porta do sindicato, sem poderem entrar, o clima foi ficando tenso e foi com a pressão do pessoal que a diretoria resolveu abrir a porta para o pessoal entrar.

Foi então que se deu uma assembléia sem a participação da diretoria do sindicato. Foram feitas várias deliberações, mas a mais importante foi de se fazer uma nova assembléia na quinta feira (02/10) com ou sem o sindicato.

Esse é o preço que aquela diretoria vai pagar pelo desrespeito aos bancários.

Assembléias do dia 30 aprovam continuidade da GREVE

O quadro de GREVE nacional deve ser mantido nesta quarta feira a partir das assembléias de Brasília, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Maranhão, Bauru, Bahia e Porto Alegre.

Porém é um quadro de divisão da categoria, pois SC, PR, SP, BH, ES, PE, CE e PI não estarão na greve. A maioria deles tem assembléias marcadas para o dia 07/10.

As bases que decidiram pela continuidade da GREVE estavam muito empolgadas pela força do movimento que há muito não se via.

Amanhã deverão ocorrer novas assembléias nos sindicatos que mantém a GREVE.

Sindicato de São Paulo dá golpe na base

Na assembléia do dia 29 o presidente do sindicato não queria a greve por tempo indeterminado mas não quis contar os votos na assembléia dividida sobre parar 24 horas ou fazer greve.

A Oposição propôs um acordo de fazer a paralisação e uma assembléia no final do dia de hoje para avaliar o movimento nacional e votar uma possível continuidade do movimento caso fosse um quadro favorável.

O presidente do sindicato não queria contar os votos e concordou com a proposta da Oposição, marcando a assembléia para as 19 horas do dia 30.

Hoje, 30/09, o site e o jornal do sindicato saíram com a notícia de que a paralisação era só de 24 horas e que uma nova assembléia só sairia no dia 07/10. Ou seja, ele rompeu o acordo feito publicamente.

Mas isso não é o pior. O mais grave é que a diretoria publicou no seu site e no jornal, que eles é que haviam feito a proposta e que a Oposição é que não quis o acordo. E mais, que diante dessa recusa da Oposição foi votado por ampla maioria que haveria paralisação e nova assembléia só no dia 07/10.

Essa mentira pode até confundir os que não estiveram presentes na assembléia, mas para os 1.500 bancários que lá estiveram, é simplesmente abominável essa grosseira mentira da diretoria do sindicato.

É a CUT demonstrando sua prática sindical.

Rio, Brasília, Maranhão, Rio Grande do Norte e Bauru seguem firmes na greve

A estes estados podem estar se somando TO, BA, RS, PA e Maringá que podem prosseguir na greve a partir das assembléias de hoje, principalmente na Caixa Federal onde a greve está mais forte.

Infelizmente, outras bases importantes estão sem possibilidade de discutir a continuidade da greve porque seus sindicatos não agendaram assembléias para hoje.

Grande paralisação nacional dos bancários

No dia de hoje, 30/09, a categoria bancária realizou uma forte paralisação em todo o país. A mobilização teve inicio às 0 hora de ontem e foi decidida em assembléias que ocorreram em todas as bases sindicais.

A paralisação mais forte tem sido realizada na Caixa Econômica Federal, onde a participação atinge níveis altíssimos na maior parte do país. O Banco do Brasil também tem tido uma boa paralisação, mas com mais dificuldades, até por conta da truculência do Banco em vários lugares.

Os bancos privados é que estão com uma paralisação mais fraca, dependendo mais do apoio dos sindicatos. Mesmo assim, onde está havendo piquete há muita facilidade em parar o banco. A exceção é o Bradesco que está usando de interdito proibitório e polícia para bater duro nos bancários.

Em Curitiba o sindicato informou que foram fechados 141 locais envolvendo cerca de 8,5 mil bancários. Em São Paulo o sindicato informou que fecharam 220 locais com cerca de 10 mil bancários envolvidos.

Mas, estes números das entidades são duvidosos, principalmente os de São Paulo. A APCEF/SP informou que na capital paulista, só na Caixa Federal, foram paralisados 202 locais sendo 11 áreas meio e 191 agências.

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Leia mensagens de bancários sobre assembléias no dia 29 em todo o país

Informes dos Bancários de todo o país

Por uma questão de segurança dos colegas, vamos omitir o nome de quem escreveu os textos, porem reproduzimos na integra os comentários para que todos tenham uma maior clareza do que se passa Brasil à fora.

“Aquí no PI, cerca de 300 pessoas participaram da assembléia. No início o sindicato distribuiu um panfleto informando que Brasília e Rio paralisariam por 24h, seguindo orientação do comando. Fizemos uma sondagem com o povo que chegava antes da assembléia começar e a maioria estava querendo mesmo era greve por tempo indeterminado. Porém quando começaram as falações da diretoria do sindicato... Disseram que poderíamos até fazer greve por tempo indeterminado, pois havia esse clima nas unidades ( admitiram a vontade da categoria, de grevar a partir de amanhã.), mas teríamos que arcar com a responsabilidade desse ato, num tom ameaçador, já que estava prevista era paralisação de 24h. Disseram que nunca fizemos greve indeterminado na 1ª proposta dos banqueiros, que ficaríamos isoladas, pois os grandes centros não participariam e etc. etc. etc, e blá, blá, blá...cansaram a plenária com informes diversos... De nossa parte falamos da vitória dos metalúrgicos, da rentabilidade dos bancos, da crise financeira americana, que reflete também no Brasil e que essa demora na campanha pode dificultar mais ainda um acordo decente, etc. Quando vimos a reação do plenário propusemos greve por tempo indeterminado, com assembléias ao final de cada dia., para avaliarmos o quadro nacional manter ou suspender a greve, etc. De nada adiantou. Não marcaram sequer a próxima assembléia. Ficou tudo solto, do jeito que queriam, apenas aprovaram paralisação de 24h e pronto. Uma assembléia cheia de manobras.”

“Em Mogi das Cruzes a diretoria do sindicato deu um show deautoritarismo, foi bastante truculenta a ponto de querer impedir que aoposição expusesse a proposta de greve por tempo indeterminado.

Depois de muita discussão e a plenária já irritada foi que conseguimos, no grito,fazer com que a mesa concedesse apenas 2 minutos para defendermos a proposta de greve por tempo indeterminado.

A diretoria do sindicato conseguiu fazer com que a maioria dos presentes vissem a oposição como a causadora de todo o tumulto ocorrido na assembléia, quando na verdade nós não teríamos sequer a chance de falar se não tivéssemos nos imposto pelo grito, e a votação foigrande a favor da paralisação por apenas 24 horas cerca de 75 a 25.


O tempo já escasso de apenas dois minutos foi ainda foi atropelado porintervenções de diretores do sindicato e acabamos não tendo a chance depropor que nova assembléia fosse convocada para amanhã, acabando por ficarsem data definida para a próxima assembléia. Assim foi a assembléia aqui em Mogi das Cruzes”

“Informe de Porto Alegre :
CEF : Paralisação de 24 h com a assembléia às 19 h de amanhã com indicativo de greve por tempo indeterminado.
BB : Paralisação de 24 h aprovada por diferença de 09 votos contra a proposta de não paralisação feita pelos gerentes. Não tem assembléia marcada para amanhã.
Banrisul : paralisação até o meio-dia de amanhã com nova assembléia quinta, dia 02.
Privados: Não tinha ninguém na assembléia. O sindicato deverá fazer paralisações.”

“Em uma assembléia com mais de cem bancários, foi aprovado greve por tempo indeterminado aqui em Bauru... a cereja do bolo foi quando um cutista foi defender a greve de 24 horas e foi chamado de pelego por toda a assembléia (depois ele ficou tão perdido que votou pela aceitação do índice de 7,5%).
Amanhã faremos nova assembléia as 19 horas para reavaliar o movimento já que estamos com receio de uma rasteira dos contraficantes em nível nacional;
Abraços e até a vitória.”

“Aqui no Rio, a direção do Sindicato também apresentou a proposta de greve de 24 horas com assembléia no fim-do-dia, para avaliar o quadro nacional, etc. Evidente que eles só apresentaram esta proposta após sentir o clima da assembléia. Chegaram até a fazer uma crítica sobre o ritmo da campanha da Contraf.
Nossa proposta de greve por tempo indeterminado teve cerca de 65% dos votos da assembléia. A composição era CEF (60% ) e BB (40%). Com certeza a CEF será a vanguarda desta greve.
Amanhã precisamos que todos os locais que aprovaram greve de 24 horas busquem definir a manutenção da greve nas assembléias do final do dia.”

“Em assembléia aqui em Salvador, terminada agora a pouco, foi aprovada a proposta de GREVE amanhã em toda a categoria, com nova assembléia a noite para avaliar a continuidade do movimento.Como a assembléia estava bem dividida entre greve de 24 h e por tempo indeterminado, optamos por esse encaminhamento afim de garantir a continuidade da greve também da quarta-feira em diante...”

“Aqui em Belém foi parecido com Mogi das Cruzes. Em assembléia unificada, logo no início defendemos a convocação de assembléia pro dia seguinte para decidir a greve por tempo indeterminado. Eles distorceram a proposta, lembraram a ida ao TST na greve de 2004, nos atacaram e não nos deixaram mais falar, nem colocaram em votação nossa proposta, e ficou o sentimento de que nós éramos irresponsáveis e causávamos tumultos.
Mas ficou garantida a greve de 24 horas, assembléia no final do dia, e o jurídico do sindicato irá avaliar se há complicações em se prolongar a greve com o edital já publicado.”

“Em SP, tivemos um enfrentamento duro com a Articulação e a Intersindical, que inclusive atacou a Conlutas para defender a mesma política que a Articulação.
A assembléia foi dividida, cerca de 1.500 bancários presentes ouviram atentamente as intervenções, sendo que as da Articulação foram muito vaiadas, e depois se procedeu a votação por três vezes. Em nossa opinião a greve ganhava com uma pequena vantagem, mas a Articulação afirmava que quem ganhou foi a paralisação.
Nós havíamos feito uma proposta que saísse a greve no dia de amanhã e que votássemos isso por unanimidade e uma assembléia no final do dia para reavaliar o quadro nacional e a possibilidade de continuar.
A Articulação, diante da pressão da massa que queria a greve e com o abacaxi de não ter como encerrar a assembléia decretando a vitória para sua política, resolveu aceitar o acordo de parar amanhã com assembléia no final do dia.
A massa radicalizada, ficou irada quando eles propuseram nova assembléia para as 19:00 hs e a massa não aceitou, querendo uma assembléia mais cedo. Foi então que veio o tapetão e eles atropelaram todo mundo dizendo que quem tinha vencido foi a proposta de 24 horas e ponto.
Ao final os diretores saíram dizendo que não haveria assembléia amanhã e a massa foi ficando extremamente revoltada.”


“Companheiros, infelizmente no final da Assembléia em Fortaleza, com mais de 360 bancários, quando se encaminhava para aprovação da greve por tempo indeterminado, defendida por nós e outra da Intersindical diferentes e mais aplaudidas do que as 8 de defesa da paralisação de 24 horas, o sindicato manobrou e colocou o advogado para defender a ilegalidade da decisão que seria a aprovação da greve, por não ter sido comunicado no prazo de 72 horas no edital de convocação.

Desta forma, eles venceram este "round" por 60 a 40% e imediatamente encerraram a assembléia sem marcar nada para depois da paralisação nem prá amanhã nem depois.
Continuamos na luta e deveremos divulgar amanhã na base a necessidade de outra assembléia ainda esta semana.”


“Nossa assembléia aqui em Brasília reuniu cerca de 4.000 bancários, sendo cerca de 55% do BB e o 45% da Caixa (havia pouquíssimos bancários do BRB e de Privados). No geral, cerca de 35% de pessoal de agência e 65% de órgãos e DG.
A direção do Sindicato nos propôs novamente um acordo para não discutir greve de 24 horas versus greve por tempo indeterminado, para encaminhar apenas greve com assembléia para avaliar a continuidade amanhã.A maioria dos companheiros da oposição entendeu que deveríamos defender a greve por tempo indeterminado, o que fizemos em 3 das 6 falas abertas (eles defenderam 24 horas na primeira fala mas a partir da segunda já perceberam que seriam atropelados) .
A votação foi massiva, cerca de 80 a 90% da assembléia aprovou a greve por tempo indeterminado.”

Quadro Nacional das Assembléias no dia 29

Até o presente horário temos informação de que passou paralisaçã o de 24 horas em Curitiba, PE, CE e PI. A greve passou em Brasília, Rio, MA, RN e Bauru. Na BA o sindicato chamou uma greve com assembleia ao final do dia para avaliar a situação nacional e resolver se continua ou não a greve.

Em SP, houve um enfrenatamento duro da Oposição com a Articulação e a Intersindical, que inclusive atacou a Conlutas para defender a mesma política que a Articulação.

A assembleia foi dividida, cerca de 1.500 bancários presentes ouviram atentamente as intervenções, sendo que as da Articulação foram muito vaiadas, e depois se procedeu a votação por três vezes.

Na opinião do MNOB a proposta de greve ganhava com uma pequena vantagem, mas a Articulação afirmava que quem ganhou foi a paralisação.

O MNOB havia feito uma proposta que saisse a greve no dia de amanhã e que se votasse isso por unanimidade e uma assembleia no final do dia para reavaliar o quadro nacional e a possibilidade de continuar. A Articulação, que dirige o sindicato, diante da pressão da massa que queria a greve e com o abacaxi de não ter como encerrar a assembleia decretando a vitória para sua política, resolveu aceitar o acordo de parar amanhã com assembleia no final do dia.

A massa radicalizada, ficou irada quando eles propuseram nova assembleia para as 19:00 hs e a massa não aceitou, querendo uma assembleia mais cedo. Foi então que veio o tapetão e eles atropelaram todo mundo dizendo que quem tinha vencido foi a proposta de 24 horas e ponto.

Ao final os diretores sairam dizendo que não haveria assembleia amanhã e a massa estramante revoltada.

Maranhão já aprovou GREVE a partir do dia 30

Em assembléia geral da categoria, realizada nesta quinta-feira, 25/09, os bancários do Maranhão decretaram o dia 30 de setembro como nova data para inicio da greve da categoria por tempo indeterminado. Na mesma assembléia, a proposta da Fenaban foi rejeitada, por estar longe do atendimento das reivindicações da categoria.

Os bancários decidiram adiar a greve na expectativa de que a Fenaban apresente propostas mais aceitáveis, próximas ao interesse da categoria.

No próximo dia 29/09 haverá uma nova assembléia de caráter organizativo da greve marcada para a terça-feira, com chamada 18:30h/19h.

Fonte: SEEB-MA

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Sindicato dos Bancário do RN faz um chamado aos bancários do Brasil

Sindicato defende Greve a partir do dia 30 e chama os bancários de todo o país para votarem nessa proposta.

Fizemos, até aqui, uma grande campanha salarial. Mobilizamos com inúmeras atividades toda a categoria e estamos preparados para uma Greve.

A proposta dos banqueiros e do governo é ridícula! Os bancos estão com lucros nas alturas e eles nos propõem essa baixaria? A reposta que o sindicato propõe à categoria para darmos a eles é uma forte mobilização que lhes arranque as nossas reivindicações.

Infelizmente, sabemos que a Contraf/CUT não estava preparando a categoria para a Greve, pois nem assembléias foram realizadas nos sindicatos filiados aquela central sindical. Eles só chamaram uma assembléia agora, para do dia 29 de Setembro, no final do mês de nossa data-base.

No entanto, sabemos que a categoria tem o mesmo sentimento em nível nacional e deseja resolver a campanha salarial o mais rápido possível. Os bancários têm pressa porque vivem um arrocho salarial muito grande e precisam de aumento nos salários e da PLR para saldar dividas.

O Sindicato do RN também tem pressa porque estamos preocupados com a crise financeira americana, que está se agravando e vai tornar mais difícil um acordo satisfatório. Quanto mais arrastarmos a campanha, maiores serão as dificuldades dentro desse quadro de aprofundamento da crise.

Na última quinta-feira, os bancários do RN decidiram pela greve por tempo indeterminado a partir do dia 30/9. Por isso, e principalmente pelo sentimento de revolta contra a falta de respeito dos banqueiros e do Governo Lula presente em todo o País, o Sindicato dos Bancários do RN convoca, também, toda a categoria em nível nacional para que nos sigam nessa decisão e votem em suas assembléias a favor de começarmos a GREVE no dia 30.

Juntos, podemos derrotar os banqueiros e o governo e conquistar um bom acordo salarial.

Diretoria do Sindicato dos Bancários do Rio Grande do Norte

Assembleia do dia 25 no Rio Grande do Norte

BANCÁRIOS DECIDEM PARAR TUDO A PARTIR DO DIA 30

Os bancários do RN decidiram em assembléia realizada nesta quinta-feira, 25/9, iniciar uma greve por tempo indeterminado a partir do dia 30 de setembro (próxima terça-feira).

Essa foi a melhor resposta dada pela categoria à proposta irrisória apresentada, quarta-feira passada, pela Fenaban, na mesa de negociação. Os bancários voltam a se reunir para avaliar o movimento de mobilização nacional e local no início da noite do dia 30, às 18h30, no SINTE/RN (subida da avenida Rio Branco, Centro)

Num auditório totalmente tomado por bancários do BB, CAIXA, BNB e Bancos Privados, a diretoria do Sindicato dos Bancários ressaltou que apesar da assembléia passada ter aprovado um indicativo de greve para o dia 26/9, o quadro nacional de mobilizações indicava que a paralisação deveria começar dia 30.

“A Contraf/CUT não criou, em todo esse tempo, nenhum calendário de mobilização. Mas o nosso indicativo forçou as outras bases a se mexer. Mas temos a clareza de que sozinhos essa greve não teria força. Por isso, nossa orientação é pela greve por tempo indeterminado a partir do dia 30”, afirmou o Coordenador geral do Sindicato, Liceu Carvalho.

Até o início da assembléia, dois grandes sindicatos do país já haviam acenado com a paralisação por tempo indeterminado a partir do dia 30: Rio Grande do Sul e Curitiba.

Após a abertura, foram dados informes sobre as negociações específicas. Em todas as falas, uma única certeza: as negociações do BB, CAIXA e BNB não avançaram em nenhum ponto.

A insatisfação da categoria ficou clara durante os discursos que se sucederam na plenária. O paradoxo entre o lucro estratosférico dos bancos e a migalha que os banqueiros oferecem aos trabalhadores que levam as empresas a bater os recordes de lucratividade foi um dos pontos mais debatidos durante toda a assembléia.

Além da paralisação por tempo indeterminado, a assembléia deliberou os seguintes pontos: rejeição à proposta de 7,5% da Fenaban, convocação das gerências médias para aderirem à greve, slogan “Banco do Brasil: 200 anos de exploração” para uma campanha de protesto à comemoração pelos 200 anos do BB e um chamado a todas as outras bases sindicais do país a aprovarem, em suas assembléias, greve por tempo indeterminado a partir do dia 30.

A partir desta sexta-feira, 26/9, a diretoria do Sindicato passará nas agências para mobilizar a categoria e organizar os piquetes que serão formados a partir do dia 30 de setembro.

A promessa é de uma grande greve.

Isso é a CUT

Veja a diferença entre o site de São Paulo e o Edital do Rio de Janeiro.

Sindicato cumpre lei ao convocar paralisação

Entidade é obrigada a comunicar com 72 horas de antecedência a paralisação prevista para o dia 30

São Paulo –
Os trabalhadores tiveram nesta terça-feira, dia 24, a resposta dos banqueiros sobre o índice de reajuste e PLR. Os números apresentados durante a rápida negociação foram recusados pelo Comando Nacional, pois não atendem o que foi reivindicado.

Por isso, o Sindicato está convocando os bancários para uma assembléia, no dia 29, para aprovar uma paralisação de 24 horas no dia 30 de setembro. Parar é um direito do trabalhador e está baseado na Lei da Greve (Lei 7.783/89) da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT).

O Sindicato, como entidade representativa dos bancários, tem que comunicar a paralisação em tempo hábil para seguir a lei e não prejudicar os bancários e a população.

A lei diz que no caso de serviços ou atividades essenciais ficam as entidades sindicais ou os trabalhadores, conforme o caso, obrigados a comunicar a decisão aos empregadores e aos usuários com antecedência mínima de 72 horas da paralisação.

Além disso, a entidade é obrigada a publicar até a próxima sexta-feira, dia 26, edital da paralisação. O documento está saindo na Folha Bancária desta quinta, 25.

Por isso tudo a greve não pode ser convocada de uma hora para outra, de forma imediata. “A manifestação é um direito do bancário que não pode ser impedido pelos patrões. O bancário deve ir a assembléia, ir para as ruas e lutar por uma nova proposta com aumento real, valorização dos pisos, dos vales e auxílios, além de PLR maior”, diz o presidente do Sindicato, Luiz Cláudio Marcolino, que faz parte do Comando Nacional que negocia com a federação dos bancos.

Gisele Coutinho - 24/09/2008


CAMPANHA NACIONAL 2008
EDITAL DE ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

O Sindicato dos Empregados Em Estabelecimentos Bancários E Financiários Do Município Do Rio De Janeiro, com CNPJ sob o nº 33.094.269/0001-33, situado na Av. Presidente Vargas 502/ 16º, 17º, 20º, 21º e 22º andares, Centro, Rio de Janeiro, por seu presidente em exercício abaixo assinado, nos termos de seu Estatuto, CONVOCA todos os empregados em estabelecimentos bancarios, sócios ou não sócios na base territorial deste sindicato, para se reunirem em Assembléia Geral Extraordinária que se realizará no dia 29 de setembro de 2008, às 18h30min em primeira convocação e às 19h em segunda e última convocação, na Galeria dos Empregados no Comércio (Avenida Rio Branco, 120 – 2º andar), para discutirem e deliberarem sobre a seguinte ordem do dia:

1- Avaliação e deliberação sobre a proposta econômica apresentada pela Fenaban ;
2- Deliberação sobre proposta de greve a partir de zero hora do dia 30/9/08.

Rio de Janeiro, 25 de setembro de 2008.
Jose Alexandre Sms de Lima Costa
Presidente em Exercício

BNB vai à GREVE dia 30

Campanha Salarial - Informe n° 04

Sem posição para as cláusulas de benefícios, BNB suspende negociação e engrossa o caldo do governo e banqueiros em não avançar nas negociações
AFBNB conclama funcionalismo a participar das assembléias dia 29, para deliberar sobre GREVE no dia 30 de setembro.

Nada de adiantamento da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) – pelo menos até a autorização do Departamento de Coordenação e Controle das Empresas Estatais (DEST). A informação foi repassada pela superintendente de Desenvolvimento Humano do BNB, Eliane Brasil, na tarde desta quinta-feira (25), durante a terceira rodada de negociação da minuta específica dos funcionários do Banco do Nordeste.

Após tratar de questões gerais, a exemplo da extrapolação da jornada de trabalho, a reunião adentrou na discussão das 19 cláusulas de benefícios da minuta específica. Licença-prêmio, isonomia de tratamento, financiamento de veículo e bolsa educação são alguns dos benefícios requeridos. Após debater alguns pontos, o Banco admitiu que ainda não avaliou os impactos destas cláusulas e pediu a suspensão da negociação. Uma nova rodada foi marcada para o dia 9 de outubro.

Anuênio para todos

Apesar da expectativa frustrada de antecipação da PLR, as entidades sugeriram e o Banco sinalizou com a possibilidade de estender o anuênio a todos os funcionários admitidos após 1996.
Isto beneficiaria um contingente de aproximadamente 3.500 novos funcionários que hoje recebem o qüinqüênio – reajuste automático de 5% a cada cinco anos, enquanto os demais têm as verbas reajustadas em 1% a cada ano. A AFBNB reforça que tal medida deve ser acatada, em respeito à isonomia de tratamento entre os funcionários.

Pressionar para avançar

Na mesa única da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), que representa os banqueiros da iniciativa privada, a proposta de reajuste para as verbas salariais foi de 7,5% (para uma inflação de 7,15% medida pelo INPC) – proposta que se estende aos bancos públicos que aderiram à mesa única. Na discussão da pauta específica do BNB, várias cláusulas continuam pendentes e esbarram na burocracia do DEST - leia-se Governo Federal - que deve se manifestar sobre os pleitos das empresas estatais.

Mesa Única dos Bancos Federais

Como se pode verificar, mais uma vez o Governo Federal se esconde atrás da Fenaban e não negocia diretamente com os seus empregados, uma vez que não consta representação deste na mesa única, tendo somente os banqueiros privados. Além do mais, como é marcante no BNB, sempre impõe o DEST como barreira para avançar nas reivindicações. É por isso que a AFBNB tem defendido e ratifica a necessidade da constituição também da mesa única dos bancos federais, em agregação à mesa única nacional e às mesas específicas, para tratar das questões comuns desses trabalhadores com o seu patrão, que é o próprio Governo Federal.É por essa razão também, que a AFBNB conclama todos os funcionários do Banco do Nordeste a participarem da assembléia geral convocada pelo sindicato de sua base para avaliarem o atual cenário e deliberarem pela greve geral no dia 30 de setembro, indicada pelo Comando Nacional dos Bancários.

A estratégia para arrancar os avanços almejados é a mobilização. Este é o momento de toda a categoria se unir e mostrar que está disposta a brigar por um reajuste salarial e uma PLR dignos do esforço despendido pelos bancários para os excelentes resultados das instituições. Isto sem falar em tantas outras reivindicações dos trabalhadores, que foram negadas ou continuam pendentes. Não se pode esperar nada “de graça” dos patrões. É hora de pressionar para avançar.

Extrapolação da jornada de trabalho

Apesar de ser tema recorrente nas rodadas de negociação e nos demais espaços de discussão da relação Banco/funcionários, a Direção geral continua não dando a devida importância ao assunto, tratando-o como pontual e jogando o ônus à área gerencial. Mesmo diante de casos citados por diversos integrantes da CNFBNB, de estados diferentes, o Banco tem se omitido ao não tomar atitudes no sentido de coibir essa prática. Célia Matos, do Ambiente de Desenvolvimento Humano, chegou a afirmar que o Banco checa por telefone as denúncias, ligando para as agências denunciadas fora do horário de trabalho e as ligações não têm sido atendidas, o que pressupõe que não há ninguém na unidade. O “método” é no mínimo questionável, para não dizer ineficiente. Ela afirmou ainda que não há nenhum tipo de retaliação ao funcionário que denuncia a extrapolação e que as pessoas que se sentirem prejudicadas devem denunciar. A AFBNB destaca que essa denúncia deve ser feita não apenas ao Banco, mas também às entidades representativas, para as devidas providências.

Saiba mais

No próximo dia 3 de outubro, a superintendente Eliane Brasil deve se reunir com diretor do DEST, Murilo Barella, para apresentar institucionalmente o Banco e levar as reivindicações do funcionalismo.
▪ Durante a negociação desta quinta-feira, o BNB entregou a proposta de acordo para o ponto eletrônico. As entidades vão avaliar a proposta, sistematizar sugestões e dar retorno ao Banco na próxima negociação.
▪ A assinatura do pré-acordo, que garante a validade da atual convenção coletiva até a assinatura da próxima, também ficou para a reunião do dia 9.
▪ O problema da extrapolação da jornada continua recorrente no Banco, denunciaram as entidades. Constituição de força-tarefa para trabalhar nos fins de semana e injustiças quanto ao pagamento das horas extras são alguns dos abusos verificados. Por cobrança das entidades, o Banco vai reforçar a orientação aos gestores para coibir estas práticas.
▪ Os representantes dos funcionários não abrem mão do retorno da licença-prêmio, um direito retirado arbitrariamente há 11 anos (cláusula 1ª da minuta específica). Recente decisão favorável do TST à ação da licença-prêmio da base do Ceará mostra que o pleito do funcionalismo é procedente (um ótimo argumento a ser levado para o DEST). A AFBNB ratifica que este e outros direitos que vierem a ser restabelecidos e/ou conquistados devem ser aplicados para todos os funcionários, em respeito à isonomia de tratamento.
▪ As entidades também defendem que o Banco custeie o plano Camed com os percentuais duas vezes maiores em relação à contribuição dos seus funcionários. A Instituição nega, alegando que não pode alterar o princípio da paridade – argumento que não foi aceito pelos representantes do funcionalismo.

Greve

A AFBNB lamenta a falta de capacidade e de compromisso do Governo Federal, por meio das gestões de suas instituições, em não negociar de forma direta e em condições favoráveis aos trabalhadores. Pelo menos é o que tem acontecido até esse momento da campanha salarial, postura não diferente de outros anos, quando são postas as barreiras de órgãos federais, como é o caso do DEST. Neste sentido, não só conclama os funcionários para as assembléias do dia 29 de setembro, como também orienta para a deflagração da GREVE. Por oportuno, registra que em algumas bases da categoria já decidiram, em assembléias, pelo encaminhamento da greve por tempo indeterminado a partir do dia 30 de setembro, como é o caso do Maranhão, Rio Grande do Norte e de Porto Alegre (RS), conforme informações que têm chegado.

Presenças

Entidades representativas – Pela Contraf, Marcos Vandaí(Bradesco); pela AFBNB, Assis Araújo e Alberto Ubirajara(Diretor do sindicado de Pernambuco); pela AABNB, Roberto Figueiredo; pelo Sindicato do Ceará, Tomaz de Aquino, Pedro Moreira e Carmen Araújo; pelo sindicato da Bahia, Antônio Galindo Primo; pelo Sindicato do Maranhão, José Frota de Medeiros (como representante por procuração); pelo Sindicato do Piauí, Lusemir Carvalho; pelo Sindicato de Alagoas, Jairo França (Santander Banespa); pelo Sindicato de Pernambuco, Manoel Spinelli(Bradesco). Banco do Nordeste – Superintendente de Desenvolvimento Humano, Eliane Brasil; Célia Matos, Marcius Virgilius e Eline Gurgel, do Ambiente de Gestão de Pessoas; Telma Marques, do Ambiente de Educação Corporativa; João Almeida, do Ambiente Jurídico.

Fonte: Assessoria de Comunicação da AFBNB

Sindicato do Rio Grande do Norte aprova greve a partir do dia 30

A assembléia dos bancários dos RN, realizada nesta quinta (25/09) teve a participação de mais de 200 bancários que, de forma entusiasmada, deliberaram pela greve a partir do dia 30/09.
Essa decisão reforça o que o MNOB/Conlutas está defendendo em todo o país: A categoria tem pressa para resolver a campanha salarial, quem não está com pressa é a turma da CUT.
Mas, assim como em Porto Alegre, no restante do país o MNOB/Conlutas vai estar nas assembléias para defender a greve por tempo indeterminado. É muito importante a presença da categoria para aprovar essa proposta.

Sindicato de São Paulo faz manobra irresponsável para impor sua proposta para a categoria

A assembléia do dia 29 será polemizada entre a CUT e o MNOB/Conlutas. Enquanto a CUT está chamando uma paralisação de 24 horas para o dia 30, a Oposição Nacional está chamando greve por tempo indeterminado.
Obviamente, a assembléia é o espaço onde a categoria deve decidir de forma soberana qual o melhor encaminhamento a ser dado.
Infelizmente, a diretoria do sindicato está fazendo uma manobra irresponsável publicando um edital da assembléia anunciando apenas a paralisação de 24 horas. A Federação dos Bancários do Rio Grande do Sul que também havia feito isso, retificou o Edital comunicando que a paralisação se estenderá para uma greve por tempo indeterminado.
Essa manobra é para amarrar a assembléia impedindo que uma proposta de tempo indeterminado seja deliberada pelos bancários. Isso é uma temeridade, pois dessa forma a diretoria atua contra os princípios da democracia, contra a soberania da assembléia e expõem o movimento a um risco desnecessário.
A Oposição Bancária já enviou e-mail para o sindicato exigindo a retificação do edital neste final de semana.

Paralisação das Agências da Avenida Paulista mostra a disposição dos bancários para ir à greve

Nesta última quinta feira (25/09), os bancários fizeram uma paralisação no coração financeiro do Brasil. A Avenida Paulista amanheceu com as portas das agências cobertas com faixas do sindicato anunciando a greve.
A Oposição Bancária estava na Região da Paulista com o material do candidato a vereador Dirceu Travesso, chamando os bancários a construção de uma greve a partir do dia 30.
Na porta das matrizes, que não foram afetadas pela paralisação, havia muita indignação da categoria que esperava que os prédios também participassem da paralisação. Como a diretoria do sindicato decidiu fazer a paralisação sem consultar a categoria, a paralisação só atingiu as agências por decisão exclusiva dos sindicalistas.
Mas, no entendimento da Oposição, a bronca dos bancários que não estavam parando demonstra que a categoria já está madura para uma greve, apesar da fraca campanha feita pelo sindicato.

MNOB/Conlutas defende que se resolva a campanha salarial rápido, antes do agravamento da crise

Os banqueiros estão falando que há uma dificuldade em fazer uma concessão para a campanha salarial, por conta da crise financeira americana. O governo Lula faz bravatas dizendo que a crise é problema do Bush e que o Brasil vai muito bem. A Contraf/CUT segue o discurso do PT e repete a ladainha de que os bancos brasileiros não têm nada haver com a crise americana.
Com isso, a CUT defende a proposta de jogar a greve para mais pra frente, depois das eleições do dia 05/10. Isso não é a vontade da categoria, pois os bancários têm muita pressa em resolver a campanha salarial, pois todos estão com dívidas e precisando receber um aumento nos salários e a PLR.
Mas, o mais perigoso nessa proposta da CUT é a crise se agravar nos EUA e, ao contrário do que eles estão dizendo, a situação ficar muito mais difícil para a economia brasileira e isso tornar mais difícil um bom acordo para a categoria.
Esse risco que a CUT está querendo correr, o MNOB/Conlutas não concorda em passar. O que o MNOB/Conlutas defende é greve já para fechar o acordo o mais rápido possível.
Os bancários da base por todo o país precisam dar respaldo para essa posição do MNOB/Conlutas e ir para as assembléias para votar pela greve a partir do dia 30.
Em Porto Alegre, os delegados sindicais da Caixa Federal já votaram essa proposta e impuseram ao sindicato que encaminhasse o edital da assembléia do dia 29 com greve para o dia 30.Agora é preciso repetir isso em SP, Rio e Brasília.

Contra os 7,5% oferecido pelos Bancos o MNOB/Conlutas defende greve já e a CUT só uma paralisação de 24 horas

Apesar de rejeitar o índice apresentados pelos bancos, a Contraf/CUT não demonstra convicção para lutar contra os banqueiros e o governo. A proposta que aquela entidade está fazendo para os seus sindicatos é que organizem assembléias no dia 29 e uma paralisação de 24 horas no dia 30.
A intenção deles é bem clara, querem fazer uma greve só depois das eleições de 05 de Outubro. Isso só vai contra a vontade da categoria que tem muita pressa em receber um aumento no salário e a PLR para se desafogar das dívidas.
O MNOB/Conlutas já vinha cobrando assembléias e um calendário de mobilização que apontasse a greve da categoria para a semana de 24/09, logo após a ultima rodada de negociação. Agora, o MNOB está defendendo nos sindicatos do Rio Grande do Norte, Bauru e Maranhão, uma greve por tempo indeterminado a partir do dia 30.
Essa proposta também será levada para as assembléias dos grandes sindicatos como SP, Rio e Brasília, através das Oposições Bancárias.
O MNOB/Conlutas chama aos bancários de todo o país que atropelem os sindicalistas da CUT que estão enrolando a categoria e aprovem a greve a partir do dia 30. Essa tem de ser a resposta dos bancários contra os 7,5%.

7,5 % é uma vergonha Bancários vão à Greve

O lucro dos bancos se mantém em alta, a Caixa Federal, por exemplo, teve uma variação de 53,49% em seu lucro no primeiro semestre deste ano em ralação ao ano passado, e o HSBC 41,12%. Mas, os banqueiros e o governo insistem e arrochar os salários dos bancários com um acordo rebaixado.
A inflação medida pelo INPC de Setembro de 2007 à Agosto de 2008 é de 7,15%, e os bancos ofereceram reajuste de 7,5%, ou seja, 0,35% acima da inflação.
Essa proposta está gerando uma grande raiva na categoria e isso vai gerar uma grande greve dos bancários. Em todo o país, o MNOB/Conlutas (Movimento Nacional de Oposição Bancária) está discutindo a preparação da greve para o dia 30/09 e a categoria está aceitando muito bem essa proposta.

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Depois de muita enrolação saiu a proposta

A enroalção foi geral. Os sindicatos da CUT (os maiores do país), os banqueiros e o governo, vinham num mar de tranquilidade, fazendo negociações sem grandes problemas e sem nenhuma pressa.
Enquanto o MNOB vinha realizando nos Sindicatos do MA, RN e Bauru, uma intensa campanha para se construir uma greve na semana de 24 de Setembro, os Sindicatos da CUT nem assembléais fizeram.
Agora, saiu a proposta dos bancos no útimo dia 24/09. Depois de muitos não para assédio moral, metas, saúde e condições de trabalho, segurança bancária, veio a proposta de 7,5% de reajuste nos salários e PLR nos mesmos moldes do ano passado.
Essa proposta, nem a CUT está defendendo.
Agora a categoria precisa correr atrás do prejuízo e se mobilizar para arrancar dos bancos um reajuste satisfatório e demais direitos.

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Bancários de base apóiam calendario do MNOB

O MNOB propos um calendário que permita a categoria realizar uma greve ainda em Setembro. A Contraf/CUT está fazendo uma manobra e jogando as negociações até o dia 23/09, para que a grve da categoria só aconteça dem Outubro.

O motivo dessa diferença é que para o MNOB a greve ocorrendo em Setembro pode pressionar o governo e os partidos políticos para resolver logo a situação, tendo em vista as eleições em Outubro. Mas, a CUT pensa justamente o contrário e prefere que passe as eleições primeiro para depois fazer a greve.

Essa proposta de calendário foi aprovada pelos delegados sindicais do RJ por unanimidade e em SP os delegados sindicais debateram e resolveram enviar esta proposta para a Contraf/CUT, ela só não foi votada porque o sindicato de SP não queria que o forum de delegados sindicais deliberasse sobre isso.

Veja abaixo a proposta integral do calendário:


10/setembro
Assembléias específicas para discussão das pautas especificas e organização e mobilização especifica
17/setembro
Assembléia geral da categoria para votar data indicativa de greve ainda em Setembro, antes das eleições;
20/setembro
Encontro Nacional Aberto da Categoria para deliberar sobre a greve nacional a partir de 24/09;
23/setembro
Assembléia geral da categoria para vota a greve para o dia 24/09;
24/setembro
GREVE da CATEGORIA

Oposição de São Paulo entrega abaixo assinado pedindo assembléia

Colegas, na última terça feira, dia 26, entregamos ao Sindicato um abaixo-assinado com mais de 1.200 assinaturas solicitando a realização de assembléia para deliberação sobreas pautas a serem apresentadas aos Bancos, a mesa única de negociações e a defesa da Nossa Caixa como banco público.

A entidade prontamente negou o pedido, informando que as assembléias só serão realizadas após as negociações.

No dia seguinte, 27, estivemos no sindicato para uma reunião sobre o Projeto SOP. Os diretores presentes na reunião reafirmaram a posição anti-democrática da entidade e informaram considerar a Nossa Caixa um banco inviável e que sendo assim, a entidade não o defenderá, ao contrário do que deliberou o Encontro Nacional de Funcionários da Nossa Caixa, promovido pelo Sindicato.

Consideramos que apenas a união e mobilização de todos nos levará a vitória na Campanha Salarial.

Uma nova reunião foi marcada para o dia 03.09 a partir das 18:30 no Sindicato.

No dia 06.09 às 11 hrs haverá reunião da Oposição Bancária para tratar da Campanha Salarial na Pça Manoel da Nóbrega,36 - 5 andar.

Contamos com você!

Nossa Caixa - Incorporação e demissões

Nossa Caixa: funcionários são demitidos com aval do Sindicato / CUT

O governo Serra e a diretoria da Nossa Caixa demitem funcionários que se aposentaram pelo INSS e continuaram trabalhando. As perdas salariais e o receio de ter que trabalhar mais para se aposentar (reforma da previdência) incentivaram vários funcionários a se aposentarem proporcionalmente. O benefício da aposentadoria somado ao salário atenua os baixos reajustes das “campanhas” salariais.

Outro motivo, que os forçava permanecer trabalhando, é conquistar o complemento da aposentadoria pelo Economus (fundo de pensão). A idade padrão é de 55 anos. Cada ano que faltar, o funcionário é penalizado com desconto de 6% por ano faltante. Como a média de idade desses bancários é 50 anos, o prejuízo para o resto da vida gira em torno 30% sobre o valor da complementação.

A diretoria da Nossa Caixa, com o aval do Sindicato / CUT, conseguiu transformar esses colegas em marajás aos olhos dos demais funcionários. Com o argumento de que “ganham dois salários” e que é preciso abrir caminho para os mais novos, desde 2004 vem demitindo funcionários com a complacência da Contraf / CUT. Não é preciso fazer muitas contas para saber que o prejuízo desses bancários foi muito grande.

Hoje, essa prática continua. As demissões são pulverizadas para impedir qualquer movimento de resistência. O Sindicato / CUT vem homologando todas as demissões e sequer respeitam a estabilidade que o período eleitoral garante aos funcionários de empresas públicas.

Acordo Serra + Lulla amordaçam Sindicato / CUT

Para sanear as finanças do estado e alavancar sua campanha presidencial, Serra quer liquidar 18 estatais paulistas, entre elas a Nossa Caixa. Para vencer a resistência do movimento sindical e gerar ilusões entre os funcionários, ofereceu a Nossa Caixa para ser incorporada ao Banco do Brasil (BB) nos moldes do Banco do Estado de Santa Catarina (Besc).

Lulla fortalece o BB no mercado paulista e amordaça os Sindicatos / CUT. É por este motivo que não se tem campanha contra o Serra. Não possível é denunciar os ataques de Serra sem atingir Lulla, o outro lado da moeda. As demissões fazem parte da adequação da Nossa Caixa. Serra faz o serviço “sujo” para que Lulla receba a Nossa Caixa saneada, com o menor custo possível.

Espelho para os outros bancos regionais

O que está acontecendo na Nossa Caixa é receita para os bancos públicos regionais que ainda sobrevivem. As orientações dos Acordos de Basiléia são contra os bancos públicos e pela concentração do sistema financeiro. Traduzindo em miúdos, privatização e fusões. Nos dois casos, a população, os clientes e os bancários são prejudicados.

É necessário construir um movimento nacional em defesa dos bancos públicos. Os mesmos argumentos que hoje são utilizados contra os bancos públicos regionais, amanhã serão utilizados contra o BB e a Caixa Econômica Federal (CEF).