AGORA QUE ESTAMOS FORTES, QUEREM ACABAR A GREVE.
DIGA NÃO AO “ACORDÃO”
O que nos move e nos torna dignos é a nossa luta, independente das manipulações da campanha salarial pelos nossos dirigentes sindicais, com eles ou apesar deles, seguiremos na greve.
Não vamos permitir que “rifam” a nossa luta. Desde 2004, cada ano, um GOLPE DIFERENTE.
Dessa vez formaram um quíntuplo: CONTRAF/CUT, GOVERNO, BANQUEIROS, SINDICATO DOS BANCÁRIOS DE SÃO PAULO ( o último a aderir a greve) e TRT para propor o fim da greve por 5 dias.
O sensato não seria o TRT conceder 5 dias de prazo para os banqueiros apresentarem outra proposta, afinal são eles que não negociam? Por que nós temos que parar a nossa greve pacífica?
A interrupção da greve é a quebra do movimento.
OS NEGOCIADORES DE SÃO PAULO NÃO TÊM ASCENDÊNCIA SOBRE O RESTANTE DOS SINDICATOS DO PAÍS.A JURISDIÇÃO PARA ACORDOS DO BANCO DO BRASIL E DA CEF NÃO É SÃO PAULO E MUITO MENOS O SEEB DE SÃO PAULO, MAS A CONTEC E OS REPRESENTANTES DOS BANCOS.
UM JUÍZ DO TRT NÃO DECIDE PARA A CEF E O BB - A COMPETÊNCIA AÍ É DO TST.SE A CAMPANHA DA MARTA NECESSITA DOS DIRIGENTES SINDICAIS DAS OUTRAS BASES, OS BANCÁRIOS NÃO TÊM NADA COM ISSO.QUEM DECIDO O FIM DA GREVE SOMOS NÓS, BANCÁRIOS, E NÃO A JUSTIÇA PAULISTA.
PROPOMOS:VOLTAREMOS AO TRABALHO SE BANQUEIROS E GOVERNO LULA
1) COMPROMETEREM- SE EM AUMENTAR O ÍNDICE PROPOSTO;
2) ACEITAREM A PLR PROPOSTA PELA CATEGORIA;
3) RETIRAREM A PUNIÇÃO E RETALIAÇÕES AOS GREVISTAS;
4) NÃO DESCONTAREM NENHUM DIA DE GREVE EM TODO O PAÍS;
5) ACORDAREM QUE A CONTINUIDADE OU NÃO DA GREVE NÃO ESTÁ SUBORDINADA À AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO DO TRT SP.
6) A CATEGORIA REAFIRMA A CONTINUIDADE DA GREVE CASO A FENABAN E O GOVERNO NÃO ATENDAM O CONJUNTO DAS REIVINDICAÇÕES DA CATEGORIA, BEM COMO AS PAUTAS ESPECÍFICAS DOS BANCOS PÚBLICOS;
ACORDÃO NO TRT – SP
1) COMPROMISSO DE RETORNO AO TRABALHO NO PRAZO DE 48 HORAS APÓS ESTA DATA;
2) ABERTURA DE UM CANAL DE NEGOCIAÇÃO QUE SE INICIARÁ NA PRÓXIMA QUINTA-FEIRA PELA MANHÃ APÓS A ENTIDADE DOS EMPREGADOS CONSULTAREM SUAS BASES NO PLANO NACIONAL;
3) AS PARTES NEGOCIARÃO UM ACORDO NO PRAZO DE 05 DIAS ÚTEIS APÓS O PERÍODO DE CONSULTA;
4) SUSPENSÃO DA LIMINAR A PARTIR DESTE MOMENTO, CONDICIONADO AO RETORNO AO TRABALHO;
5) HAVENDO ACORDO ENTRE AS PARTES E O RETORNO AOS SERVIÇOS, A LIMINAR SERÁ EXTINTA COM EFEITO "EX-TUNC";
6) O "ESTADO DE GREVE" CONTINUARÁ ATÉ ACORDO FINAL.AS PARTES CONCORDARAM COM O CONTEÚDO DA PROPOSTA.A SESSÃO FOI CONDUZIDA PELO DESEMBARGADOR VICE-PRESIDENTE JUDICIAL NELSON NAZAR.FONTE: VICE-PRESIDÊNCIA JUDICIALNÃO À “ENROLAÇÃO”MAIS CELERIDADE DOS BANQUEIROSELES TIVERAM MUITOS MESES PARA NEGOCIAR E AGORA QUEREM 5 DIAS?
CALENDÁRIO CONTRAF/CUT LULISTA:
13/08 - Pauta de reivindicações já está com os banqueiros
27/08 - Assédio moral em destaque no primeiro dia de negociações
02/09 - Negociação avança para política de prevenção ao assédio moral
08/09 - Banqueiros brecam rodada sobre cláusula de assédio moral
09/09 - Proposta final contra assédio moral será concluída
16/09 - Bancos dizem não para tudo e ainda querem retirar direitos
17/09 - Segundo dia de “não” dos bancos
24/09 - Bancários não aceitam proposta dos banqueiros
08/10 - Greve por tempo "indeterminado"
14/10 - Audiência no TRT / SP
16/10 - Negociação e assembléia
Não podemos permitir que esta campanha se encerre com reajusteinferior ao concedido aos metalúrgicos (11%) e sem avanços nas questões específicas (Isonomia, fim da Lateralidade, Jornada de 6 horas, Piso do DIEESE (R$ 2.074,00) e reposição das perdas salariais acumuladas desde 1994.
A CRISE ECONÔMICA DOS SALÁRIOSÉ INJUSTO QUE O GOVERNO PAGUE TRILHÕES DO DINHEIRO PÚBLICO PARA COBRIR A PERDA DO LUCRO DOS BILHONÁRIOS AGIOTAS E ESPECULADORES.
ENQUANTO A PERDA DOS SALÁRIOS PERMANECE ACUMULADA A MAIS DE 10 ANOS.
QUEM PAGARÁ OS TRILHÕES? NÓS, COM MAIS IMPOSTO, CUSTO MAIOR NA SAÚDE E NA EDUCAÇÃO.
ISSO É POLÍTICA SOCIAL?
PROPOSTA PARA A ASSEMBLÉIA
Caso seja aprovada a volta ao trabalho, devemos pedir exame das contas de nossos sindicatos para evitar a transferência de $$$ para campanhas partidárias e controle de passagens e despesas e de viagens de nossos dirigentes para realização de campanhas político-partidá rias.
Garantir a Unidade Nacional e a Democracia é o nosso desafio
MNOB: Movimento Nacional da Oposição Bancária de Curitiba Paraná.
quinta-feira, 16 de outubro de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário