sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Greve segue forte nesta sexta-feira

Greve em Santos

Na baixada santista a proposta de criar 02 grandes comandos nas principais concentrações foi bem sucedida e a greve cresceu ontem principalmente nos bancos privados .

Para o dia de hoje a idéia é consolidar em privados e dar uma atenção na Nossa Caixa que esta difícil.

Hoje aproveitarão o dia 10 (vencimentos e movimento bancário) para realizar um ato publico as 16:00 horas.

Greve no Rio Grande do Sul

Nesta sexta-feira o Banrisul se incorporara à greve.

Numa assembléia com cerca de 120 colegas de 27 agências e Direção Geral foi aprovada por unanimidade a paralisação por 24 horas do Banrisul com assembléia no final do dia para definir a continuidade da greve.

CEF e privados continuam em greve.

O SindBancários realiza na próxima segunda-feira, dia 13, às 19h, no Clube do Comércio, nova assembléia dos funcionários do Banco do Brasil. Será uma oportunidade de colocarmos o BB em greve uma vez que na assembléia passada as chefias conseguiram evitar a greve.

Greve em Curitiba

A greve em Curitiba foi mais forte hoje, muitos particulares foram fechados.

O HSBC está entrando de helicóptero no "campo de concentração", uma instalação parecida com presídio, que chamam de centro de processamento. Em épocas de greve, aquele lugar, se transforma em cárcere privado.

Os bancários, sob ameaça de perda do emprego, permanecem no local de trabalho por um período de 3 a 4 dias, dormindo em colchonetes. Os revezamentos são feitos sempre na madrugada. O sindicato, freqüentemente, instala barraca no local para garantir o piquete e constituir provas de abuso.

O Bradesco ganhou hoje uma liminar na "justiça" que multa o sindicato em 70 mil por hora, caso o mesmo coloque faixas ou faça piquetes na frente das agências.

Os bancários do BB e CEF estão fechando os privados, mas com bastantes dificuldades porque os bancários preferem ficar em casa à ir aos piquetes.

Percebe-se que o BB adere mais facilmente a greve quando tem certeza de que os bancos privados estão em greve. O medo dele é perder clientes.

A greve chegou hoje em algumas cidades do interior do Estado e a previsão é de crescimento do movimento como um todo, tanto na capital e interior.

Greve em Londrina

A greve foi deflagrada em assembléia com cerca de 300 bancários, 60% era da CEF. As unidades da CEF estão parando com facilidade, mas há certa dificuldade nas paralisações do BB.

Os privados também estão com facilidade para fechar, mas não há contingente de ativistas para fazer isso. Os bancários em greve, não estão aparecendo e isso enfraquece os piquetes.

O Bradesco mandou os funcionários entrarem 5 horas da manhã e o sindicato conseguiu colocar o piquete às 4:30 horas, flagrando o esquema do banco e realizando a paralisação.

Greve em Salvador

A greve continua muito forte em Salvador e região metropolitana, a cada dia é maior o número de cidades com as agências fechadas.

No BB e na CEF, não há agências abertas na cidade. Em algumas delas há um pequeno contingente de administradores e gerência média, mas que não é suficiente para que a agência possa funcionar.

Como há greve desde o dia 30/09, o movimento parece já consolidado, o que quer dizer que na maior parte das agencias dos bancos estatais não tem sido necessário nem sequer a presença de piquetes, pois a adesão tem se dado de maneira bastante espontânea.

A participação dos novos funcionários o BB tem sido muito expressiva, notadamente do pessoal da CABB (call center) que tem se desdobrado nos piquetes por toda a cidade inclusive nos bancos privados. Vez por outra a SUPER do BB organiza um movimento de ida dos administradores para as assembléias a fim de tentar surpreender o movimento, até então tem sido derrotada fragorosamente.

Amanhã, dia 10/10, haverá uma manifestação na Superintendência do Banco do Brasil na Bahia, a partir da 16:00 h, para marcar a "comemoração" dos 200 anos do Banco.

Haverá nova assembléia, somente na noite da próxima segunda-feira às 18:00 h, no ginásio dos bancários.

Greve no Rio Grande do Norte

A greve continua muito forte, os bancários terão uma assembléia hoje, mas a perspectiva é de continuar no movimento.

Na segunda feira está programada um Ato Público pelos 200 anos do BB, às 15 h, em frente à agência centro. A imprensa já foi notificada e deverão estar presentes outras entidades, como a Conlutas.

Greve em Florianópolis


Os bancários e bancárias da base do SEEB Florianópolis e Região realizaram há pouco, no auditório do antigo Cine Ritz, na Capital, a Assembléia de avaliação deste segundo dia de Greve por tempo indeterminado.

O movimento cresceu bastante neste segundo dia na base do SEEB.

Bancários de bancos públicos ajudaram a fechar as agências dos bancos privados.

Os trabalhadores têm dialogado com clientes e usuários.

Venha para a Greve!

Nesta sexta teremos nova Assembléia de avaliação às 16h30min no auditório do antigo Cine Ritz.
Fonte: SEEB Florianópolis e Região

Greve no Rio de Janeiro

No Rio, também aumentou a adesão da categoria ontem (9), no segundo dia de paralisação.

No Centro, as poucas agências que funcionaram na última quarta-feira, dia 8, estiveram fechadas ontem. Ha avaliação de mais de 200 unidades fechadas.

Nas zonas Sul e Norte, a adesão também cresceu. Somente na Zona Oeste o percentual de paralisação foi o mesmo de ontem.

Os setores administrativos dos bancos também não funcionaram. No departamento de telemarketing (Call Center) do ABN Real, a adesão foi total, assim como a matriz do Bradesco no Rio.

Nova asembléia será na segunda feira, 13/10, às 18 horas na Galeria dos Empregados do Comércio, na Av. Rio Branco, nº 120, 2º andar.

Greve em Belo Horizonte

Os bancários entraram no segundo dia de greve com uma grande mobilização nas ruas de Belo Horizonte. A adesão foi ainda maior que no primeiro dia de paralisação, atingindo 90% dos departamentos e agências da CAIXA, 60% das unidades do BB e 22 agências de bancos privados.
No dia 9 foi realizada uma assembléia em frente à agência Século da CAIXA, na Praça Sete, em que os bancários decidiram pela continuação da greve por tempo indeterminado. Além disso, a categoria aprovou para hoje (10) o Dia do Vermelho, em que todos os bancários devem comparecer nas manifestações vestidos de vermelho em protesto contra a intransigência dos banqueiros.

A assembléia deliberou também pela realização do Forró do BB, hoje, às 11h, em frente ao prédio do banco da rua Rio de Janeiro. O BB completa 200 anos em 2008 e planeja uma grande comemoração para a data, porém continua a tratar com descaso seu maior patrimônio, os funcionários. O Forró do BB é para marcar esta data tão importante para a instituição, que comemorará 200 anos com seu funcionalismo em greve, fato vergonhoso para o banco mais antigo do país. Talvez assim a direção do BB entenda que os bancários exigem ser tratados com respeito e seriedade.

Após a assembléia, centenas de bancários seguiram em uma animada passeata pela avenida Afonso Pena e depois subiram a rua da Bahia em direção à agência Centro do Bradesco, na esquina com a rua Goiás.

Lá distribuíram canjiquinha com bacon à população, um protesto irreverente em alusão à gordura que os banqueiros têm para queimar.

Com lucros bilionários, os bancos possuem totais condições de atender todas as reivindicações da categoria, no entanto permanecem inflexíveis, oferecendo um reajuste insatisfatório de 7,5% (a categoria reivindica 13,23%). Além disso, rejeitaram todas as outras reivindicações relacionadas à saúde, melhores condições de trabalho e segurança, dentre outros.

Lamentavelmente, o Bradesco e o Unibanco continuam a se valer de instrumentos autoritários e truculentos para impedir que os bancários exerçam seu direito constitucional de greve.

Novamente os dois bancos buscaram o antidemocrático Interdito Proibitório, um resquício da ditadura, para forçar os funcionários a retornarem ao trabalho e barrar a entrada em suas dependências dos bancários que já aderiram ao movimento.

Greve em Brasília

Passadas duas semanas em greve vão para a terceira firmes e fortes na luta. O número de agências de bancos privados paralisadas é cada vez maior. Nesta quinta-feira 9 foram fechadas cerca de 60.

O movimento tem foco no Itaú, ABN-Real, HSBC, Unibanco, Bradesco, Santander, Citibank e Mercantil do Brasil. As agências da Caixa e do Banco do Brasil foram praticamente todas fechadas e a paralisação dos prédios destes bancos é crescente.

No BRB, a greve atingiu nesta quinta 65 unidades, com grande adesão nas agências Central, Comercial Sul, JK e outras.

As paralisações ocorrem em todas as regiões do DF. Pela disposição demonstrada na assembléia de quinta à noite, os bancários de Brasília ainda estão com muito gás para queimar nessa queda-de-braço com os patrões.

Interditos proibitórios revogados

Os bancos recorrem à Justiça através de ações denominadas de ‘interditos proibitórios’, sob o argumento de que a ação dos grevistas representa ameaça ao direito de uso e gozo da propriedade dos bancos, mais especificamente das agências bancárias.

Porém, neste ano, o judiciário começa a reconhecer que os trabalhadores têm direito à greve e que o interdito é uma medida que não cabe na relação entre patrão e empregado.

O Sindicato dos Bancários de Brasília, por meio de liminares na Justiça, conseguiu revogar, nesta quinta-feira 9, os interditos proibitórios no Itaú e no Unibanco.

Greve na Bahia

Com 11 dias de greve, o movimento demonstra cada vez mais força. Na Bahia, até ontem, agências em mais de 100 municípios havia aderido à paralisação, em todas as regiões do Estado.

As atividades bancárias foram suspensas em Acajutiba, Alagoinhas, Amargosa, Amélia Rodrigues, Angical, Antas, Aporá, Araci, Aratu, Baianópolis, Barreiras, Barreirinhas, Barrocas, Boa Vista de Tupim, Bom Jesus da Lapa, Buerarema, Cachoeira, Camacan, Camaçari, Campo Formoso, Candeias, Capela do Alto Alegre, Castro Alves, Catu, Cícero Dantas, Cipó, Coité, Conceição do Coité, Conceição do Jacuípe, Conde, Correntina, Crisópolis, Cruz das Almas, Dias D’ávila, Entre Rios, Esplanada, Euclides da Cunha, Feira de Santana, Guanambi, Iaçu, Ibicaraí, Ibitiara, Ipirá, Irará, Irecê, Itaberaba, Itabuna, Itaetê, Itaité, Itaju do Colônia, Itajuípe, Itapetinga, Itapé, Itororó, Jacobina, Jaguaquara, Jaguarari, Jequié, Jequiriçá, Jeremoabo, João Sá, Juazeiro, Lage, Luís Eduardo Magalhães, Madre de Deus, Maragogipe, Mata de São João, Muritiba, Mutuípe, Nazaré, Nova Soure, Olindina, Parapiranga, Pilar, Pojuca, Riachão das Neves, Riachão do Jacuípe, Ribeira do Pombal, Rio Real, Rui Barbosa, Sandra Regina (Barreiras), Santa Bárbara, Santa Luz, Santa Maria da Vitória, Santo Amaro, Santo Antônio de Jesus, Santo Estevão, São Domingos, São Felipe, São Félix, São Francisco do Conde, São Sebastião do Passé, Sapeaçu, Seabra, Senhor do Bonfim, Sento Sé, Serrinha, Simões Filho, Tancredo Neves, Teofilândia, Tucano, Ubaíra, Ubatã, Uitinga, Valença, Valente, Vanderley, Vera Cruz e Vitória da Conquista.

No BNB, as 35 agências na Bahia já aderiram à greve. A paralisação atinge 100% das unidades.

Greve no Maranhão

Assembléia decide pela transferência do Ato dos 200 anos do BB

O que os bancários (não apenas os empregados) têm pra comemorar nos 200 anos do BB?

Tratamento digno como recompensa à contribuição para os resultados bilionários? Ou será uma justa distribuição de lucros? Ou ainda condições dignas de trabalho?.....

Infelizmente, o BB anda na contramão da longevidade que gera o bom aperfeiçoamento .

Com dois séculos de existência, o banco está se aperfeiçoando é na exploração dos bancários, na redução do poder de compra dos salários e se afastando da sua função desenvolvimentista.

Para protestar contra esse ‘presente de grego’ dado pelo BB em seus 200 anos, os bancários fazem, nesta segunda-feira(13), passeata saindo da Praça Pedro II, às 9h, passando pela João Lisboa, Rua Grande e Deodoro, com parada em frente às agências deste percurso. Bancário, participe!

TODOS À ASSEMBLÉIA HOJE(10), ÀS 18h, NO SINDICATO!

Greve no Ceará

Na assembléia de quinta-feira, dia 9/10, os bancários decidiram manter a paralisação neste dia 10/10.

A mobilização deve se fortalecer neste terceiro dia da greve por tempo indeterminado. A grande adesão à greve mostra a insatisfação dos bancários com a postura dos bancos, que batem sucessivos recordes de lucro e não querem atender as reivindicações da categoria.

Será realizada hoje, sexta-feira, uma passeata pelo Centro, com concentração às 15 horas na Praça do Ferreira. Participe!

A greve se consolidou no Centro de Fortaleza, com destaque especial para o Banco do Brasil e Caixa.

Nos bancos privados cresce a adesão a cada dia. Ontem, cerca de 60% das agências foram fechadas total ou parcialmente, inclusive o auto-atendimento.

Nas portas das agências, o Sindicato dos Bancários do Ceará animou os piquetes com bandas de música, faixas e cartazes.


Banco Capital Interior
BANCO DO BRASIL 41 55
CAIXA ECONÔMICA FEDERAL 33 25
BANCO DO NORDESTE 03 12
BRADESCO 01 02
HSBC 06 01
REAL 01 -
UNIBANCO 04 -
ITAÚ 10 -
SANTANDER 02 -

Greve no Pará

O Sindicato dos Bancários do Pará e Amapá convoca toda a categoria a participar de um ato público nesta sexta-feira, dia 10, às 15 horas em frente à agência Marajó do Bradesco (Santo Antônio com Pte. Vargas).

BANCO DA AMAZÔNIA

O Banco da Amazônia, mais uma vez, não apresentou nenhuma proposta na mesa de negociação específica. Na rodada desta quinta-feira (9), os representantes da empresa disseram que o presidente, Abidias Júnior, está em Brasília negociando com diversos setores do Governo Federal a possibilidade de o banco seguir a Fenaban e garantir o cumprimento de outras cláusulas específicas propostas pela categoria.

Como resposta, a comissão de negociação dos bancários, afirmou que pela falta de posicionamento do banco a greve continua e que os bancários só sairão da paralisação caso a diretoria apresente uma proposta que resolva os problemas dos empregados e se comprometa a não cobrar os dias parados.

Ao final do encontro ficou garantida a negociação do dia 16 de outubro. Aguardamos uma rodada de negociação que tenha propostas concretas e que não seja mais uma reunião para agendar outra reunião.

Um comentário:

Neto disse...

A greve deve ser encarada pelos trabalhadores como um momento de luta e seriedade, além de ser feita pelo motivo que não nos restou outra opção. Por outro lado, devemos encará-la como um movimento de confraternização, onde revemos amigos, fazemos passeatas, discursos. Vamos procurar, apesar dos problemas que este movimento trás, nos divertir também: fazer festas, músicas, apitasso na frente das agências.
Camisetas com o slogan SÓ VOLTO NOS 13%. Animo pessoal, somos fortes e vamos a luta sem desanimar.