A proposta apresentada foi um avanço, obtido graças à greve. Mas, a proposta poderia ser melhor.
Temos que entender que os limites colocados para melhorar essa proposta.
Primeiro, a própria crise financeira internacional que já chegou ao país e limita a possibilidade de grandes conquistas. A conjuntura atual é diferente de setembro, quando os metalúrgicos conseguiram reajustes de 11% a 14%.
Segundo, o papel dos sindicatos e do Comando Nacional da CUT que estão sempre enganando dos trabalhadores, mantendo a negociação na mesa da Fenaban (mesa única) ao invés de negociar em separado com o BB e a CEF.
Diante disso, e depois de 22 dias de greve o que se apresenta como proposta é sim uma conquista.
No entanto, o MNOB considera que é preciso melhorar mais um pouco. Entendemos que tem que ser estendido os 10% para todos e mais:
Nos privados:
10% para todos, anistia dos dias de greve, estabilidade até o próximo dissídio
No BB:
10% para todos, anistia dos dias de greve, implantação de um novo PCS até 30.06.09,prazo para conclusão das mesas temáticas em 31.03.09, direito ao acumulo e conversão em espécie do abono assiduidade para todos, abrir negociação sobre o projheto USO, Fim da lateralidade,
Na Caixa:
10% sobre todas as verbas para todos
Anistia geral dos dias de greve
Plano de reposição das perdas salariais
Isonomia para os Novos(licença prêmio, ATS e VP)
Rediscussão das condiocionantes para migração para PCS2008 e o PCC
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Um comentário:
Penso que a contra-proposta para este acordo coletivo com a CAIXA, sem prejuízo de atendimento imediato e/ou compromissos e prazos para solução dos demais itens da pauta de reivindicações, deve incluir: a) aplicação dos 10% para todos, sobre todas as rubricas remuneratórias; b) auxílio-creche, auxílio-alimentação/refeição e 13ª cesta-alimentação no valor de um salário mínimo; c) abono linear, imediato, de no mínimo um e meio salário inicial da carreira administrativa, reajustado; d) garantia de pagamento da segunda parcela da PLR e adicional, independentemente da variação de lucro no segundo semestre deste ano; e) atendimento de ao menos uma das reivindicações de isonomia para os admitidos a partir de 1998; f) equiparação do piso salarial da carreira administrativa ao salário mínimo calculado pelo DIEESE, com reflexo em todas as demais faixas salariais; g) plano de recuperação do poder aquisitivo dos salários, com reajustes mínimos semestrais de 10% (dezembro e junho), não dedutíveis de reajustes/aumentos por data-base, promoções ou outros quaisquer; h) revogação de todas as condições impostas pela empresa para adesões aos novos PCS das carreiras administrativa e profissional; i) abertura imediata de processo democrático para revisão dos PCS e respectivos critérios de progressão, de ambas as carreiras da empresa, com vigência a partir de jan/2009; j) compromisso da direção da CAIXA com a implantação de PCS e PCC aprovados pela maioria dos empregados abrangidos, em assembléias específicas e votações secretas, resguardado o direito individual de adesão ou não aos novos planos; k) fim das discriminações e extensão das melhores condições e garantias de cada plano para todos os associados a Funcef ; l) compromisso de não implementação de programas/planos com metas individuais de desempenho, bem como de não imposição de metas coletivas, devendo estas serem definidas pelos empregados de cada unidade/equipe de trabalho e jamais utilizadas para punições de qualquer natureza; m) quanto ao Saúde-Caixa: redução e congelamento do valor máximo de participação anual dos titulares/beneficiários; fim dos limites e carências e ampliação de tratamentos cobertos; financiamento, sem juros ou correção, dos custos totais de tratamentos não cobertos pelo plano; inclusão, como dependentes diretos, de pais, sogros e irmãos menores ou com deficiência incapacitante, desde que suas rendas familiares não ultrapassem a “x” salários mínimos (cinco, na minha opinião); n) outros benefícios: serão garantidas a todos os trabalhadores da CAIXA, em qualquer operação bancária, no mínimo as mais vantajosas condições oferecidas pela empresa a qualquer segmento de cliente/usuário, além da isenção de taxas, tarifas, seguros de crédito e outros encargos que o banco tenha autonomia para isentar.
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