quinta-feira, 24 de julho de 2008

PLR linear para todos

Todos os bancários têm direito à PLR por igual, já que todos trabalharam para o resultado do banco. O valor da PLR pode ser bem maior do que a CUT tem negociado nos últimos anos.
Pela lei é possível conseguir uma PLR de até 25 % do lucro da empresa. Esse índice distribuído linearmente resulta em uma PLR superior a dez mil reais na maioria dos bancos e para todos os bancários.
Também é necessário um piso de PLR equivalente à média geral dos bancos.

Inflação cresce!
Precisamos de “gatilho” para proteger os salários
Segundo um estudo do DIEESE, os trabalhadores que recebem até 3 salários mínimos são os que mais sofrem com o aumento dos alimentos.
Enquanto o índice variou em 7,83% para esse extrato, para os que ganham de 3 à 10 salários minímos a variação foi de 6,59%. Já para os que ganham mais de 10 salários minímos o índice é de 4,99%. Logo, perdem os que ganham menos, ou seja, a maioria da categoria.
Por outro lado, com a inflação atingindo índices mais elevados, chegando aos dois dígitos, é preciso proteger os salários, pois não é possível ficar com reajuste só uma vez por ano.
A Oposição propõe que seja negociado um gatilho que aumente automaticamento os salários toda a vez que a inflação chegar a 5 %.


Respeito à jornada de 6 horas para todos
A maioria dos bancários trabalha mais de 6 horas por dia. A lei determina que a jornada da categoria é de 6 horas, mas nenhum banco respeita isso.
Com sobrecarga de trabalho, assédio moral, metas inalcançáveis e uma jornada extendida, os bancários estão adoecendo. E quando adoecem, os bancos demitem ou discriminam e retiram comissão.
Por esta razão é muito importante garantir o direito à jornada de 6 horas para todos. Além de ser um direito, faz bem à saúde.

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